sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Pará se compromete com metas mundiais de meio ambiente


O Pará conseguiu mostrar ao mundo que o Estado está comprometido com as 17 metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pelas Organização das Nações Unidas-ONU. A participação do governador Helder Barbalho (MDB) e da equipe de trabalho da secretaria estadual de meio ambiente (Semas) na COP26 – Conferência das Partes, revelou que o Pará tem propostas e metas para reduzir as perdas de carbono a partir de 2023, que tem planos para fomentar a produção associada a preceitos da bioeconomia e que tem projetos para manter a floresta em pé. Todo esse trabalho fez com que o Estado do Pará se destacasse na imprensa mundial e na nacional.
Em entrevista à coluna Radar Econômico, da Revista Veja, Helder foi apresentado como um dos governadores que ocupou “o vácuo de liderança comandado pelo governo de Jair Bolsonaro na área ambiental”, em Glasgow. De acordo com a coluna, o governador do Pará levou na bagagem para a Escócia, “notícias e perspectivas de mitigar os efeitos nocivos da política voltada ao meio ambiente da gestão federal”.

Na entrevista ao Radar Econômico, Helder Barbalho, afirmou que há uma decisão por parte do governo de não ser protagonista do debate. “Essa decisão traz um nível de desconfiança por parte de agentes públicos internacionais. Falando pelo consórcio de governadores pela Amazônia, queremos sinalizar que os estados subnacionais estão construindo um diálogo que não tem por intuito substituir ninguém. Mas nós temos autonomia para demonstrar que temos compromisso com a pauta”, frisou o gestor paraense.

Na conversa com o jornalista Victor Irajá, Helder defendeu que, na incapacidade de liderar como aplicável como potência econômica, “o Brasil deveria posicionar-se como liderança nas condições ambientais”. O governador paraense disse que o Consórcio Interestadual para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal não deve potencializar como matizes da gestão federal. “Se nós potencializarmos lá fora os problemas do país neste aspecto, enfraquecemos também como solução”, ressaltou. Helder alerta, porém, que a ausência do presidente Bolsonaro na Cúpula do Clima enfraquece ainda mais a posição do país perante o mundo. “Temos ausentes os presidentes da China, da Rússia e do Brasil. Existe expectativa e boa vontade de que o país exerça essa liderança”, disse.

fonte: DOL

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