Sousa, atual diretor executivo da entidade, vai liderar a CBB de 2025 a 2029, tendo como vice-presidente Fábio Deschamps.Nesta quarta-feira, 25, o paraense Marcelo Corrêa Sousa foi escolhido por aclamação como o novo presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), durante uma Assembleia Eletiva realizada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Sousa, atual diretor executivo da entidade, vai liderar a CBB de 2025 a 2029, tendo como vice-presidente Fábio Deschamps, ex-presidente da Federação Catarinense de Basquete.O processo eleitoral, que não teve oposição devido à inscrição de apenas uma chapa, contou com a participação de representantes de atletas, federações estaduais, árbitros, clubes de basquete masculino e feminino, e técnicos, que votaram tanto presencialmente quanto de forma virtual.
O Colégio Eleitoral da CBB demonstrou confiança no trabalho realizado pela atual gestão, refletindo um ciclo de oito anos marcado por avanços no basquete brasileiro."Estou extremamente emocionado e satisfeito com essa aclamação. Isso reflete o bom trabalho realizado nos últimos oito anos. Agradeço a confiança de todos, especialmente das federações, que sempre colocam a Confederação em primeiro lugar", declarou Sousa.Marcelo Sousa, nascido em Belém, é formado em administração de empresas e logística integrada. Com uma longa trajetória no basquete, ele começou sua carreira como atleta do Clube do Remo nos anos 70 e, após passagens por clubes e seleções brasileiras de base e universitária, tornou-se diretor geral de basquete no Paysandu, entre 2005 e 2011. Ele também ocupou o cargo de vice-presidente da Federação Paraense de Basquete entre 2012 e 2016, antes de ingressar na CBB como diretor executivo em 2017.
Sousa assumirá o lugar de Guy Peixoto Júnior, que deixa o cargo em março de 2025 após dois mandatos. Sob sua liderança, a CBB enfrentou desafios significativos, como a reversão de uma punição imposta pela Federação Internacional de Basquete (FIBA), que havia afastado o Brasil de competições internacionais. Em 2018, o país retornou ao cenário global, e a seleção masculina garantiu vaga para as Olimpíadas de Paris-2024, encerrando um hiato de oito anos.
No entanto, a gestão de Peixoto também foi marcada por conflitos com a Liga Nacional de Basquete (LNB), que organiza o Novo Basquete Brasil (NBB). Em 2023, a relação entre as duas entidades se deteriorou, resultando na retirada da chancela da LNB pela CBB, intensificando as divisões no basquete brasileiro.Marcelo Sousa assume a presidência com o desafio de unir novamente o esporte e continuar os esforços para fortalecer o basquete no Brasil.
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