"Memórias de Xarope prometem abalar as estruturas do
jornalismo e da política regional".
O jornalista Hiromar Cardoso, o Xarope hoje consagrado do grande
público, promete em breve escrever suas memórias. O livro Intitulado “O Livro
do mal. Memórias de Hiromar Cardoso, Xaropinho”, mesmo antes de seu lançamento
promete ser um dos mais vendidos. A Biografia vai revelar um pouco da história
de Santarém e a luta dos garotos que são obrigados a crescer precocemente e
assumir responsabilidades no lar, deixando para trás sonhos de infância e as
brincadeiras de criança.
O mais corajoso, dinâmico, polemizado, amado e odiado
jornalista Hiromar Cardoso, o popular Xarope tem como orgulho dizer que foi
formado “nas bielas da vida”, como costuma dizer.
Mocorongo nato, flamenguista doente, e São Francisco de
coração, veio ao mundo no dia 12 de janeiro de centenários anos. Do ventre
abençoado de dona Irolena Sobral Cardoso, o velho Xarope nasceu na travessa 15
de Agosto, próximo ao cemitério Nossa Senhora dos Mártires, por obra e graça do
Espírito Santo e através das mãos abençoadas da finada Catarina. Conta à lenda
que o evento magno aconteceu por volta das 9:00 horas da manhã, com um detalhe,
o cara não queria sair!!!
E das cores reais da vida, ele logo tomou conhecimento. Foi engraxate,
picolezeiro, jornaleiro, vendedor de grinalda na época de finados, pipoca no
estádio Barbosão, Cafezinho no cemitério em época da iluminação, e tantas
outras besteiras para sobreviver, sem contar que ficava aos arredores do Bar
Mascote ou em baixo das mangueiras as proximidades do velho trapiche em busca
de um prato predileto (como afirmava sorrindo meu velho amigo, e parceiro de
rua Apolinário( Cão Preto).
Xarope agradece a esposa, e aos três filhos, e em especial a
minha lutadora mãe que fez de tudo para minha sobrevivência, vendendo comida em
frente ao mercado Modelo. Haja sol e sofrimento. Aos 7 anos Xarope já figurava
nas ruas de Santarém, que antes não precisava de segurança, em qualquer canto
se ajeitava para dormir principalmente no banco da praça da Matriz, ou para
descansar em baixo da mangueira das ruas de Santarém, sem esquecer de passar no
velho trapiche para tomar aquele banho.
"Em fim, com muita luta conseguir atravessar os
destinos da vida...mais uma coisa descobrir, eu não sou tão odiado assim, todo
ano, data de meu aniversário sãos centenas de mensagem via celular, a caixa de
email ficou abarrotada, no Face também tive o reconhecimento dos meus
verdadeiros amigos!
Memórias de Xarope que será retratada no LIVRO DO MAL
prometem abalar as estruturas do jornalismo e da política regional, ele contará
toda história vivida durante 30 anos que conseguiu sobreviver viajando pela
Transamazônica, Santarém-Cuiabá e outras regiões fazendo cobertura jornalística.
Xarope vai contar muita coisa que ficou no obscuro da politica, policia e nas
bielas da vida.
O livro já foi revisado, terá 300 paginas e será lançado em
breve.
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