segunda-feira, 7 de abril de 2014

Jovens atendidos por projeto podem perder local para construção do " Minha Casa, Minha VIda".

"Há 6 anos, projeto faz do esporte a ferramenta para mudança social. Espaço será usado para construção de unidades habitacionais".

Crianças e adolescentes atendidos pelo projeto social Vermelhão, em Ananindeua, município da região metropolitana de Belém, irão perder, em breve, parte do espaço que utilizam há seis anos para a prática de atividades desportivas. Segundo a Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), o terreno onde são realizados os treinos já estava destinado à construção de um conjunto habitacional que irá atender 304 famílias. 
O projeto já foi analisado pela Caixa Econômica, e será financiado com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. As obras iniciaram na semana passada, em um terreno próximo da escolinha.
Quase mil alunos já passaram pelo lugar ao longo de seis anos de projeto, que já recebeu até uma premiação de responsabilidade social por beneficiar a comunidade do bairro Icuí. Os planos do responsável pela iniciativa incluíam ampliar a escolinha de futebol para atender um número maior de crianças e adolescentes, mas o crescimento pode ser prejudicado pela construção dos imóveis.
O projeto que atende milhares de Crianças acaba de receber apoio de empresários da região
"Nosso maior objetivo, acima do futebol, aqui sempre foi de formar cidadãos de bem. A gente mostra a importância do estudo, que os nossos professores também estudam. Exemplo maior que esse aqui, no nosso bairro, é muito difícil de encontrar", explica Hélder Souza, coordenador do Vermelhão.
O estudante Daniel Alves é um dos jovens assistidos, ele conta que trouxe para a própria vida a disciplina aprendida em campo. "A gente aprende a respeitar os outros, pai e mãe, a não ficar no canto de rua, e sempre seguir o caminho certo", comenta.
A comunidade do bairro teme que seus jovens fiquem sem um local para lazer e mais vulneráveis à violência e ao consumo de drogas. "Eu, que moro aqui há 16 anos, já vi muitas crianças se perderem. Então, com este projeto, estou vendo o crescimento de vários jovens, crianças e adolescentes, saindo das drogas. É uma pena", lamenta a autônoma Keldinéia Costa.
Indignação: Revoltados com a situação, empresários da região resolveram entrar na briga para que o local continue servindo como sede do projeto, que tira crianças de ruas, e afasta das drogas e da marginalidade e das drogas.
Casas foram contornadas por 'rio de lama'. (Foto: Reprodução/TV Tapajós)PROJETO 171- Por outro lado, já foi provado que o projeto Minha Casa, Minha Vida, não passa de um golpe aplicado pelo governo federal. 
Recheado de falcatruas, servindo de projeto eleitoreiros e desvios de verbas. 
Em Santarém, milhões estão saindo pelo ralo.

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