"Há 6 anos, projeto faz do esporte a ferramenta para mudança social. Espaço será usado para construção de unidades habitacionais".
Crianças e adolescentes atendidos pelo projeto social Vermelhão, em Ananindeua, município da região metropolitana de Belém,
irão perder, em breve, parte do espaço que utilizam há seis anos para a
prática de atividades desportivas. Segundo a Companhia de Habitação do
Estado do Pará (Cohab), o terreno onde são realizados os treinos já
estava destinado à construção de um conjunto habitacional que irá
atender 304 famílias.
O projeto já foi analisado pela Caixa Econômica, e
será financiado com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, do
Governo Federal. As obras iniciaram na semana passada, em um terreno
próximo da escolinha.
Quase mil alunos já passaram pelo lugar ao longo de seis anos de
projeto, que já recebeu até uma premiação de responsabilidade social por
beneficiar a comunidade do bairro Icuí. Os planos do responsável pela
iniciativa incluíam ampliar a escolinha de futebol para atender um
número maior de crianças e adolescentes, mas o crescimento pode ser
prejudicado pela construção dos imóveis.
O projeto que atende milhares de Crianças acaba de receber apoio de empresários da região |
"Nosso maior objetivo, acima do futebol, aqui sempre foi de formar
cidadãos de bem. A gente mostra a importância do estudo, que os nossos
professores também estudam. Exemplo maior que esse aqui, no nosso
bairro, é muito difícil de encontrar", explica Hélder Souza, coordenador
do Vermelhão.
O estudante Daniel Alves é um dos jovens assistidos, ele conta que trouxe
para a própria vida a disciplina aprendida em campo. "A gente aprende a
respeitar os outros, pai e mãe, a não ficar no canto de rua, e sempre
seguir o caminho certo", comenta.
A comunidade do bairro teme que seus jovens fiquem sem um local para
lazer e mais vulneráveis à violência e ao consumo de drogas. "Eu, que
moro aqui há 16 anos, já vi muitas crianças se perderem. Então, com este
projeto, estou vendo o crescimento de vários jovens, crianças e
adolescentes, saindo das drogas. É uma pena", lamenta a autônoma
Keldinéia Costa.
Indignação: Revoltados com a situação, empresários da região resolveram entrar na briga para que o local continue servindo como sede do projeto, que tira crianças de ruas, e afasta das drogas e da marginalidade e das drogas.
PROJETO 171- Por outro lado, já foi provado que o projeto Minha Casa, Minha Vida, não passa de um golpe aplicado pelo governo federal.
Recheado de falcatruas, servindo de projeto eleitoreiros e desvios de verbas.
Em Santarém, milhões estão saindo pelo ralo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.