Médicos chegam, batem ponto na entrada e vão embora. Atendem em
clínicas particulares quando deveriam estar em hospitais públicos.
Registram mais horas trabalhadas do que as horas que existem em uma
semana ou são vistos no exterior no dia em que “bateram ponto”.
Em
ao menos nove Estados e no Distrito Federal, órgãos como Tribunais de
Cont
as, Polícia Federal e Ministérios Públicos identificaram e
investigam casos de médicos “fantasmas”, que pouco ou nem aparecem no
trabalho. Em muitos casos, com a conivência do poder público.
A maioria cita fraudes no registro de ponto, agravando as filas de pacientes que buscam atendimento no SUS.
Só em junho de 2014, auditoria do Tribunal de Contas do Distrito
Federal identificou 25.735 faltas indevidas de funcionários da saúde,
uma média de 15 por servidor –desde jornadas divergentes da escala
prevista até médicos que trabalham em um local e batem ponto em outro.
Via Blog do Jeso.
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