Prefeitura anunciou entrega para março ou Julho deste ano, mas estendeu o prazo para dezembro. Unidade terá capacidade para até 600 partos por mês.
Com obras iniciadas há quase 10 anos, incluindo paralisações, o Hospital Materno Infantil (HMI) em Santarém, no oeste do Pará, teve nova data para entrega, que estava prevista para março de 2021. O novo prazo é dezembro deste ano, segundo a prefeitura.
Uma das motivações para os atrasos, segundo o governo municipal, foi a pandemia de Covid-19, com adoção de medidas que visaram evitar aglomeração de trabalhadores. Entretanto, não houve paralisação das obras.
Também houve contratempos devido à redução no transporte e fornecimento de materiais e outros insumos necessários para o andamento da obra.
Atualmente, o prédio está com 65,22% concluído em uma uma área total de 7.400 m², que vai dispor de 128 leitos com capacidade para 600 partos por mês.
Os trabalhos se concentram na execução de serviços de impermeabilização de estruturas expostas, assentamento de caixilhos e portas, assentamento de piso cerâmico e revestimento cerâmico e, recentemente, finalizaram o revestimento cerâmico externo.
As obras estão sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), sendo os trabalhos executados por empresa licitada. O investimento total é de R$ 40.785.870,12. Os recursos são provenientes dos governos federal e estadual e contrapartida do município.
Obras paradas
As obras no HMI de Santarém estavam paradas desde 2015. Só após articulação política da prefeitura junto ao governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), foram disponibilizados R$ 25 milhões para a retomada dos serviços.
Capacidade de atendimento
Hospital Materno Infantil de Santarém terá capacidade para até 600 partos por mês — Foto: Divulgação
Quando for entregue à população serão realizados mais de 600 partos por mês, atendendo Santarém e mais 19 municípios da região. Serão vários setores que cuidarão de mães e de seus bebês, com atendimentos em obstetrícia; parto; puerpério; neonatologia; pediatria; internação hospitalar; urgência/emergência e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), diminuindo assim o agravamento dos casos e a mortalidade materno-infantil na região.
Ao todo, serão 128 leitos divididos em setores de enfermaria, isolamento, mãe canguru, UTI adulto, UTI infantil, UTI Neonatal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), reabilitação de prematuros e observação pediátrica, em uma área total de 7.400 m².
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