O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por meio de seus promotores de Justiça, ofereceu denúncia criminal perante a Vara de Combate ao Crime Organizado contra integrantes de uma violenta organização criminosa especializada em roubo a bancos mediante uso de explosivos e emprego de pessoas (vítimas) como escudos humanos para evitar a ação policial, numa prática que vem sendo chamada de “Novo Cangaço”.
A denúncia inclui o crime de integrar organização criminosa, disposto no artigo 2º, caput, da Lei Federal nº 12.850/2013, bem como o roubo majorado – artigo 157, §2º, II e V e §2º-A, I e II, do CPB. A investigação logrou identificar nove integrantes da Orcrim, mas quatro foram mortos em confronto com a polícia, em situações posteriores ao roubo ora denunciado.
A denúncia refere-se a roubo ocorrido em 15 de dezembro de 2019, no município de Concórdia do Pará, contra a agência do Banco do Estado do Pará, quando vários homens, fortemente armados, usando coletes à prova de bala, obrigaram pessoas aleatoriamente sequestradas na cidade a posicionarem-se como escudos humanos, protagonizando uma cena cinematográfica de roubo aos caixas eletrônicos com uso de explosivos.
As prisões desses faccionados representam um importante avanço no combate ao crime organizado, pois dita Orcrim também foi a responsável pelos roubos com uso de explosivos e reféns contra instituições financeiras localizadas nos municípios de Bonito (08/03/2019 e 07/07/2019)), Mãe do Rio (01/05/2019), Capitão Poço (03/06/2019), Acará (05/08/2019), São Domingos do Capim (01/11/2019 e 03/04/2020) e Ipixuna do Pará (30/01/2020), o que demonstra a contumácia dos atos delitivos praticados pelo referido grupo criminoso
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