Suspeito já era investigado por crimes de abuso, sequestro e cárcere privado.
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(Foto : Montagem ) |
Cherliton Costa Santos, 29 anos, motorista de aplicativo, foi preso preventivamente nesta quarta-feira (13) acusado de abuso sexual contra uma passageira de 22 anos.
O crime ocorreu na última sexta-feira (8), quando a vítima solicitou uma corrida para ir ao trabalho.
Segundo a delegada adjunta Priscila Orberg, da DECCM Centro-Sul, em coletiva de imprensa, o motorista desviou o trajeto original durante a viagem e, aproveitando-se da proximidade física, obrigou a passageira a tocá-lo sexualmente.
Os detalhes do crime

A vítima relatou que, ao entrar na moto, o motorista pediu que ela segurasse sua cintura em vez dos ombros.
Durante o percurso, ele desviou para uma rua deserta e, aproveitando-se da situação, puxou-a para suas partes íntimas, forçando-a a fazer atos libidinosos.
A ação teria se repetido três vezes, enquanto a passageira, em estado de pânico, questionou se seria roubada.
Após o abuso, o motorista levou a vítima ao trabalho, onde ela procurou imediatamente a polícia e apresentou os dados da corrida, incluindo nome e placa do veículo.
Investigação e prisão

No sábado (9), a DECCM solicitou a prisão preventiva, deferida pela Justiça.
O acusado foi localizado e preso na manhã de quarta-feira (13) na Cidade Nova, zona norte da capital, onde residia com a mãe.
Histórico criminalDurante as investigações, descobriu-se que Cherliton já era investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente por crimes como abuso sexual, lesão corporal, sequestro e cárcere privado.
Ele também tinha registros de violência doméstica e desacato a policiais militares.
Operação Shamar e alerta
A prisão integra a Operação Shamar, iniciativa nacional de combate à violência contra a mulher.
A delegada destacou a importância da Delegacia Virtual da Mulher, já em funcionamento, para agilizar denúncias e medidas protetivas.
Empresa de aplicativo
Embora o motorista usasse sua conta pessoal, não há informações sobre bloqueio pela plataforma, uma vez que ele ainda não tinha antecedentes criminais registrados.
A polícia reforça a importância de denúncias imediatas e lembra que a Delegacia Virtual da Mulher está disponível para registro de ocorrências.
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