sexta-feira, 29 de junho de 2012


Justiça seja feita!
Albenor, um criminoso psicopata no banco dos réus em Itaituba

"Apenas 74 senhas foram distribúidas para participar do julgamento de Albenor".

Por G. Belo direto do QG DO XROPE

Se perguntar não ofende, então lá vai: o que esse crime tem a ver com o assassinato de Valter Cardoso? O palco e o enredo é diferente, mas dois dos personagens  (Dinho e Moreira) fazem parte do drama. Coincidência ou não, a história dirá.

Dinho morto barbaramente
Iniciou hoje (29.06) às oito da manhã, no salão do Júri do Fórum da Comarca de Itaituba, o julgamento do empresário Albenor Moura Sousa, réu confesso do assassinato e ocultação de cadáver do advogado Raimundo Messias, mais conhecido como Dinho.
Vilão ou vítima? É a pergunta que não calar. Mas, se vilão ou não, foi vitima de uma das mais macabras execuções já registradas na história de crimes de Itaituba. E diga-se de passagem, palco de diversos crimes hediondos e horrendos. Mas esse, com certeza, nunca cairá no esquecimento.
O julgamento, com duração prevista para três dias, num dos mais longos da historia do Judiciário em Itaituba possui nuances que envolvem 14 volumes contendo laudos, declarações de testemunhas, pericias, relatórios de esclarecimento dos fatos, enfim, um apanhado de situações que condenam Albenor Moura, já réu confesso.
Segundo as informações veiculadas na época, Raimundo Messias trabalhava como advogado para a Cooperativa de garimpeiros de Ouro Roxo e em função de uma discórdia entre dois, por conta de problemas que iniciou com a sub locação de um trator de propriedade do empresário Ronaldo Moreira, os ânimos se acirraram levando ao assassinato de Dinho.
Só pra lembrar, na época, Dinho estava respondendo na condicional pelo assassinato do também advogado Valter Cardoso. O que levanta suspeitas de que Dinho teria sido assassinado, não por conta da falta de pagamento do trator negado pelos garimpeiros da cooperativa ao empresário Albenor, como teria confessado, mas por queima de arquivo, já que o empresário Moreira, também foi acusado como um dos mandantes da morte de Valter Cardoso.
Autor do crime, hoje no banco dos reús
Se um crime tem ligação com o outro, mais tarde se saberá. Mas, por enquanto o que rola é a historia da divida: o empresário Albenor Moura, que era cobrado por Moreira (o proprietário do Trator) e, por sua vez cobrava o advogado Raimundo Messias, que cobrava da cooperativa que se negava a pagar por conta de falhas no motor do trator que, por sinal, sumiu da jogada. O empresário Albenor devolveu o referido equipamento para o empresário Moreira, mas durante a viagem teria se desprendido da balsa e afundado no rio Tapajós.

O Crime - Com a desculpa de fazer as pazes com Dinho, Albenor que soube através de rádio amador que o advogado estaria num vôo oriundo da comunidade de São José, no dia 27 de setembro de 2003, foi até lá e o levou para sua casa. O Corpo de Raimundo Messias só foi encontrado no dia 15 de novembro, no atual posto Equador, em estado de putrefação, após 50 dias de investigação realizada pela Polícia, capitaneada pelo então delegado Gilberto Aguiar, atual Superintendente Regional do Baixo Amazonas.

Vários familiares, inclusive o advogado Marcio Sousa, que é filho da vitima, além de amigos, acompanham pessoalmente o julgamento presidido pelo Juiz Clayton Ney, após oito de espera. Duas outras pessoas foram apontadas como envolvidas no assassinato. Uma delas, Fabrício Albuquerque Maranhão, que morreu há dois anos e  Miguel Lobo que aguarda julgamento em liberdade.

O julgamento está previsto para terminar somente no domingo que vem.
Espera se que o criminoso, mandante do crime Albenor pague pelo crime hediondo que cometeu, pois independente de qualquer coisa Dinho era um ser humano, que não acabe como o crime que vitimou Valter Cardoso, qual os autores estão livre e impune. Justiça seja feita

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