A
mãe da criança estava em prantos e a família inteira compartilhou a
mesma dor. A tia, Ana Raquel Castelo, acompanhou a menina durante os 15
dias de internação. “Eu fazia força para ela acordar, ela só respirou
fundo. Não teve mais jeito. Disseram que ela estava viva, ela não
estava, ela morreu nos meus braços”, lembra.
O
velório da menina Thayla Cristina, de 7 meses, foi realizado na noite
de sexta-feira (1), em uma igreja evangélica, no bairro de Aeroporto
Velho.
A menina morreu de calazar (leishmaniose visceral) na tarde de ontem, após ficar dois meses internada no Hospital Municipal.
A mãe da criança estava em prantos e a família inteira compartilhou a mesma dor. A tia, Ana Raquel Castelo, acompanhou a menina durante os 15 dias de internação. “Eu fazia força para ela acordar, ela só respirou fundo. Não teve mais jeito. Disseram que ela estava viva, ela não estava, ela morreu nos meus braços”, lembra.
Crianças também estiveram no velório emocionadas. A avó que perdeu a única neta também não segurou as lágrimas. “Minha única neta. Ela gostava muito de mim e eu gostava muito dela”, lamentou.
Foto: Reprodução/TV Tapajós
O laudo médico apontou infecção generalizada. De acordo com a coordenação técnica do Hospital Municipal de Santarém, a criança foi internada e respondia bem ao tratamento, até que o quadro clínico piorou. “A forma da leishmaniose visceral na criança, principalmente abaixo de um ano tem uma imunidade muito baixa. Este protozoário aproveita para proporcionar uma destruição medular nas suas defesas, propiciando um quadro de anemia, plaquetas baixas. Infelizmente, a forma grave se faz no quadro séptico, que é a infecção generalizada”, informou o médico do HMS, Fábio Botelho.
A menina morava no bairro Aeroporto Velho, considerado área endêmica, onde um adolescente morreu da mesma doença em 2010.
A leishmaniose é uma doença transmitida pelo cão. O animal infectado é picado por um mosquito que serve de vetor. Esse mosquito carrega o protozoário flagelado do gênero leishmania. A doença pode ser transmitida para outro cão ou ainda ao ser humano. As principais características que identificam a leishmaniose são o inchaço de órgãos como baço e fígado, causando o aumento do abdômen.
O enterro da criança será às 16h30 deste sábado (2), no cemitério São João Batista.
Redação Notapajos com informações de Rômulo D'Castro
A menina morreu de calazar (leishmaniose visceral) na tarde de ontem, após ficar dois meses internada no Hospital Municipal.
A mãe da criança estava em prantos e a família inteira compartilhou a mesma dor. A tia, Ana Raquel Castelo, acompanhou a menina durante os 15 dias de internação. “Eu fazia força para ela acordar, ela só respirou fundo. Não teve mais jeito. Disseram que ela estava viva, ela não estava, ela morreu nos meus braços”, lembra.
Crianças também estiveram no velório emocionadas. A avó que perdeu a única neta também não segurou as lágrimas. “Minha única neta. Ela gostava muito de mim e eu gostava muito dela”, lamentou.
Foto: Reprodução/TV Tapajós
O laudo médico apontou infecção generalizada. De acordo com a coordenação técnica do Hospital Municipal de Santarém, a criança foi internada e respondia bem ao tratamento, até que o quadro clínico piorou. “A forma da leishmaniose visceral na criança, principalmente abaixo de um ano tem uma imunidade muito baixa. Este protozoário aproveita para proporcionar uma destruição medular nas suas defesas, propiciando um quadro de anemia, plaquetas baixas. Infelizmente, a forma grave se faz no quadro séptico, que é a infecção generalizada”, informou o médico do HMS, Fábio Botelho.
A menina morava no bairro Aeroporto Velho, considerado área endêmica, onde um adolescente morreu da mesma doença em 2010.
A leishmaniose é uma doença transmitida pelo cão. O animal infectado é picado por um mosquito que serve de vetor. Esse mosquito carrega o protozoário flagelado do gênero leishmania. A doença pode ser transmitida para outro cão ou ainda ao ser humano. As principais características que identificam a leishmaniose são o inchaço de órgãos como baço e fígado, causando o aumento do abdômen.
O enterro da criança será às 16h30 deste sábado (2), no cemitério São João Batista.
Redação Notapajos com informações de Rômulo D'Castro
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