A
Polícia Civil incinerou, nesta terça-feira, 8, quase uma tonelada de
drogas apreendidas, nos últimos seis meses, em operações policiais de
combate ao tráfico de drogas, realizadas pelo Sistema de Segurança
Pública do Pará. Do total de entorpecentes, a maior parte (60%) é
formada por maconha prensada e o restante de cocaína. A incineração
ocorreu pela manhã, na sede de uma indústria de cerâmica, situada em
Marituba. A droga, que estava apreendida no depósito da Delegacia de
Repressão a Entorpecentes (DRE), foi levada, em comboio, por policiais
civis da DRE, coordenados pelo delegado Hennison Jacob, com apoio de
sete policiais militares, com duas viaturas, do Comando de Operações
Especiais (COE), sob comando do cabo Marinho.
A
incineração contou com a presença da diretora de Polícia Especializada,
delegada Ione Coelho, representando a Delegacia-Geral, e a delegada
Márcia Rayol, da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. A promotora de
Justiça de Crimes de Entorpecentes, Anette Macedo Alegria, pelo
Ministério Público do Estado. Uma equipe da Vigilância Sanitária de
Marituba, tendo à frente a agente Ruthyane Mendes Soares. Todas as
drogas apreendidas passaram por análises feitas pelas peritas criminais
Izameire Corrêa e Carla Carvalho, do Centro de Perícias Científicas
Renato Chaves. Conforme o delegado Hennison Jacob, a destruição dos entorpecentes foi realizada mediante autorização da Justiça.
Atualmente,
detalha o delegado, o Poder Judiciário já pode autorizar a queima da
droga em até dez dias, sem necessidade do laudo de constatação da droga.
O diretor da DRE mostra, entre as drogas apreendidas, um pacote de
pasta de cocaína com a marca de uma caveira preta, uma espécie de
rótulo. “É para identificar os cartéis de onde vem a droga”, explica. Entre
as drogas incineradas, detalha o policial civil, estão os mais de 90
quilos de cocaína apreendidos durante operação em Terra Alta, nordeste
do Pará, em maio deste ano. Ainda, segundo o delegado, desde o final do
ano passado, mais de 280 procedimentos por tráfico de drogas foram
lavrados pela DRE, com mais de 400 pessoas presas pelo crime.
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