A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lança nesta quinta-feira (27), em Santarém, o “Barômetro da Sustentabilidade da Região de Integração Baixo Amazonas”, uma publicação que reúne análises do bem-estar humano e ambiental, apontando o nível de sustentabilidade dos municípios de Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa.
O estudo será apresentado às 18h30, no auditório do ICTA do campus Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), durante a programação do Seminário de Desenvolvimento Regional, organizado pelo Grupo de Economistas do Oeste do Pará.
A publicação faz parte do projeto “Barômetro da Sustentabilidade de Municípios do Estado do Pará”, que será divulgado para os 144 municípios paraenses, com a finalidade de fomentar o debate sobre a sustentabilidade regional, subsidiando, dessa forma, a gestão pública, o setor privado e a comunidade acadêmica, no que tange à formulação e implementação de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida dessas localidades.
Nesta edição, são apresentados os resultados para a Região de Integração do Baixo Amazonas. Em 2014, o PIB da região (R$ 9,4 bilhões) teve uma participação da ordem de 7,5% no PIB estadual, com destaque para o setor agropecuário, cujo Valor Adicionado correspondeu a 15,7% do PIB (VA) do setor em todo o Estado. As atividades que impulsionam a economia regional são a extração da bauxita, nos municípios de Juruti e Oriximiná, e a extração de madeira em tora, cuja produção correspondeu a 22,19% do total regional gerado em 2015.
A região é a maior produtora de mandioca do estado, com destaque para os municípios de Alenquer, Oriximiná e Santarém que, juntos, responderam pela colheita de 740.780 toneladas da raiz em 2015. Outro aspecto relevante da região é a produção de castanha-do-pará, visto que sua participação na produção estadual foi de 70% em 2015. Os maiores produtores do fruto no Baixo Amazonas são os municípios de Óbidos e Oriximiná.
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