Final de semana violento na vila de Fordlândia, município de Aveiro, região do Tapajós, que resultou com um homicídio e o espancamento do Repórter Jornalístico Elias Junior, do Grupo Elias Junior Notícias que foi covardemente agredido pelos criminosos.
O delegado titular de Aveiro Dmitri Teles disse redação do Blog do Xarope que a polícia já tem o nome do autor do crime, trata-se de Ronaldo Eliomar Ribeiro Lima Junior.
E a vítima do esfaqueamento Orlando Alves Sousa, 33 anos, que recebeu várias facadas pelo corpo, duas delas fatal no pescoço.
Por telefone, Elias Junior, apesar de muito abatido pelo episódio, contou que no momento das agressões fazia cobertura sobre um esfaqueamento, que tinha ocorrido numa quadra de esporte, local que acontecia um BINGO.
“Eu fui salvo, garças a rápida ação de policiais militares que no momento da minha agressão atiraram para o alto, e os meus agressores, que já tinham esfaqueado, um cidadão, resolveram me deixar, depois de me quebrarem um “dente”, e terem me dado várias lambadas com uma espécie de “facão”. Estou com o corpo todo cheio de escoriações, recebendo atendimento médico e graças a Deus, vivo. Eles também quebraram o meu celular, que no momento estava usando para bater as fotos e fazer as filmagens do crime”, explicou.
O escrivão de polícia Manoel que esteve no local, disse que o crime foi motivado por bebedeira, já que no local do bimbo, também existia venda de bebida alcoólica.
Apesar da tentativa de prender os autores da morte de Orlando Sousa, e do espaçamento brutal de Elias Junior, o escrivão explicou que devido as dificuldades das estradas não tiveram êxito, já que os autores do crime estavam de motos, e com as estradas quase que intrafegáveis, eles levaram vantagem e conseguiram fugir.
O Blog do Xarope teve a informação que Fordlândia, apesar de ser Distrito, é despoliciado pela Polícia Militar do Estado, e Polícia Civil.
Apenas três policiais militares aparecem no Distrito no final de semana. De segunda a sexta-feira, a vila fica sem policiamento. Fordlândia deveria ser tratada com mais responsabilidade por parte do Estado. “Apesar de ser Distrito, não temos aqui a presença nem da PM nem da Civil, disse o morador Antônio Sales de Sousa”.
No momento do crime, apenas o sargento conhecido por Azevedo e 2 soldados fazia parte da guarnição.
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