Moradores temem ficar isolados no período de cheia do rio (chuvoso).Pecuarista e produtores rurais temem prejuízos ao escoamento da produção.No período das chuvas, cerca de 320 fazendas podem ficar isoladas.
Os moradores da região a Flona Jamanxim , no outro lado do rio Jamanxim que usam diariamente a ponte para transportar e passar de um lado ao outro,estão preocupados com a situação da ponte que liga a cidade às principais estradas vicinais da região. O desgaste dessas estruturas, que são de madeira, tem preocupado os moradores que temem delas não agüentarem o próximo período de inverno amazônico (chuvaradas) e não tem como improvisar desvios , se elas caírem ficaremos ilhados, comentou morador.
A ponte é único acesso dos moradores do PARNA, APA e FLONA JAMAXIM pela cidade de Novo Progresso.
Segundo os moradores rurais da região, duas pontes, em um mesmo trecho de 10 km, apresentam problemas. Em uma delas, a do rio jamanxim toda estrutura de madeira esta comprometida, tem risco de desabar. “Passa por aqui todos os dias; trator, máquinas ,veículo normal, alunos vão para escola, motocicletas de trabalhadores este único caminho a ponte precisa de reparos urgente , ao contrario ela vai cair e ai por onde vamos passar”, observa o pecuarista João B. da Silva.
Ele conta que o problema já dura cinco anos e até agora não foi resolvido. Contudo, a preocupação maior é com o período de chuvas. De acordo com ele, o nível da água pode chegar à ponte, deixando inviável o tráfego de veículos.
Ponte cedeu saiu do rito normal com a enchente – anos atrás um serviço de recuperação foi realizado na gestão do ex-prefeito Osvaldo Romanholi(PR) em 2014, após nunca mais , ela esta com a estrutura danificada, o correto seria recuperá-la agora que água esta baixa, argumentou.
Se isso acontecer, cerca de 320 fazendas podem ficar isoladas. A ponte liga as propriedades; às vicinais, Canaã , marajoara, entre outras. O pecuarista e produtor rural diz que está preocupado não só com o escoamento da produção dele, mas de todos os amigos fazendeiros que dependem do acesso. “Essa ponte é a que está mais crítica hoje. Mas existem outras em péssimo estado de conservação e manutenção”, relata.
A situação de outra ponte no rio puraquê, que fica a apenas 8 km, na mesma estrada, também é perigosa. Uma das vigas de sustentação está danificada e o acesso vira um risco para a segurança.
Alemar Alves Souza é gerente de uma fazenda distante 90 km na região. Ele teme que a estrutura possa não agüentar no próximo período de chuva. “Está agora no verão, mas no inverno não consegue passar não. Pelo rio não tem jeito de passar. Quando chove o nível da água fica na altura da ponte.” Outras pontes na vicinal marajoara tem danos, muitas delas são condenadas, divulgou.
Da Redação Jornal Folha do Progresso(Fotos Adelar Bellling)
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