Os professores do Município de Prainha, na região da Calha Norte também não escapou das garras dos administradores, aqueles que já estão na história como número 1 da educação.
Pelo menos 100 professores da rede municipal estão em greve por tempo indeterminado desde a segunda-feira (19), segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintepp).
A categoria cobra o cumprimento de um acordo judicial feito entre a Prefeitura e o Sindicato, sobre a carga horária de professores.
A audiência ocorreu no dia 3 de agosto de 2017. Pelo acordo, os professores efetivos teriam prioridade na oferta das horas/aulas disponíveis antes da contratação de temporários. O acordo previa ainda a contratação temporária por meio de processo seletivo simplificado, além da comprovação de títulos em instituições autorizadas pelo Ministério da Educação.
Depois disso, considerando o descumprimento, o Ministério Público do Estado (MP-PA) recomendou a Prefeitura de Prainha a cumprir o acordo judicial firmado com o Sindicato. No dia 16 desse mês, a Promotoria de Justiça do MP em Prainha ajuizou outra ação civil pública contra o secretário de educação, por improbidade adminstraiva.
De acordo com o coordenador do Sintepp, Erivaldo Rocha, agregado a isso, a classe reivindica ainda direitos dos estudantes, como a implantação de uma nova grade curricular para evitar danos ao ensino, além da contratação de professores de educação física para ministrarem aulas nas séries iniciais do ensino fundamental- de 1º ao 5º ano.
A proposta de greve foi discutida em assembleia no dia 30 de setembro de 2017 com os quase 353 associados ao Sindicato. A paralização ocorre em todas as escolas da zona urbana e rural. Em Prainha, as aulas na rede municipal começaram no dia 15 de fevereiro. As aulas estão ocorrendo com apenas 30% de profissionais em sala de aula.
Blog do Xarope com informações do G1
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