quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Ex-soldado da aeronáutica que atropelou e matou agente de trânsito em Belém é condenado à prisão

 


Júri ocorreu nesta quarta-feira, 16. Dez anos após o crime, Victor Hugo Carvalho da Costa foi condenado a condenado a 8 anos e seis meses de prisão. Ele terá o direito de apelar em liberdade.

Dez anos depois do atropelamento que matou um agente de trânsito em uma das principais avenidas de Belém, o homem apontado como responsável foi submetido a júri popular nesta quarta-feira (16) e condenado a 8 anos e seis meses de prisão. Victor Hugo Carvalho da Costa terá o direito de apelar em liberdade.
Victor dirigia o carro que atingiu o agente de trânsito na avenida Almirante Barroso, na noite do dia 26 de dezembro de 2011. Naquela noite, houve um incêndio no bairro do Marco e semáforos da região ficaram apagados. Agentes de trânsito foram acionados para orientar os motoristas. Adauto da cruz melo era um desses agentes. Ele estava próximo a um posto de gasolina no cruzamento da avenida Almirante Barroso com a Humaitá quando foi atingido por um veículo em alta velocidade.
Segundo colegas de trabalho do agente, os guardas fizeram sinal para o motorista parar o carro, mas ele não reduziu. Testemunhas, na época, afirmaram que Victor Hugo dirigia em alta velocidade fazendo "racha".
“A gente não quer nada mais do que a justiça. Ninguém quer vingança. A gente só quer que seja uma pena que dê exemplo e mostre pra sociedade que o trânsito não é brincadeira que a vida não é brincadeira. O meu irmão morreu trabalhando”, diz Célia Pinto, irmã da vítima.
Para a promotoria de Justiça, são claras as evidências de que o téu causou o acidente, e que como a sinalização do poste estava com defeito, o motorista não atendeu a sinalização humana de parar, e assim causou acidente.
“Foram 10 anos longos de espera. Minha mãe vai fazer 80 anos, 10 anos que pra ela foram muito difíceis, muito duros. Isso dá uma sensação de impunidade muito grande porque nossa vida fica travada, a gente fica preso no processo doloroso pela perda de uma pessoa, a falta dela com a saudade”, disse Célia Pinto, irmã da vítima, durante o julgamento.

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