domingo, 31 de julho de 2011

Perseguição política, desmandos e derramamento de cheques sem fundo em  Belterra

Os principais alvos são o prefeito Geraldo Pastana e sua secretária de Saúde Elizelma Macedo

Pastana persegue e Elizelma derrama cheques sem fundo
A sessão relâmpago, que foi instalada na Câmara Municipal, na terça-feira, dia 19, que deveria esclarecer irregularidades cometidas na Casa de Leis municipal, está servindo como arma de represália pelo prefeito Geraldo Pastana e seus aliados, que definitivamente partiram pra cima dos vereadores que apoiaram a sessão extraordinária.
Uma das formas por enquanto é a demissão em massa dos funcionários ligados ao parlamentares. Informações que chagaram à nossa redação são de que os funcionários atingidos desta vez foram os que tinham ligações com o vereador Reginaldo Lobo e ao Partido Progressista (PP), que até 6ª feira comandava a Coordenadoria de Trânsito do Município. Alguns dizem que estes ataques não são definitivos, são apenas ameaças, uma forma que Geraldo Pastana e seus asseclas assalariados acharam para mostrar que têm a força, por estar  longe das eleições de 2012 e o Prefeito  precisa e muito da maioria no Legislativo.
Somente agora o governo se dá conta que a manobra que foi usada para o presidente da Câmara, vereador Ir. Ademar Sanches, encerrar a sessão extraordinária sem abrir espaço para os demais vereadores foi mal arquitetada pela assessoria jurídica, que deveria ter orientado o parlamentar a prosseguir  a sessão, encerrando por lá mesmo a denúncia, aproveitando que  naquele momento eles tinham quatro votos e garantido a vitória, pois para cassar o presidente o grupo dos cinco necessitaria de maioria absoluta, neste caso seis votos.
A engenharia que foi montada não tinha necessidade da vereadora Zelma Macedo reassumir sua vaga na Câmara, ouve um erro que ninguém conseguiu entender, pois da forma como foi conduzido o processo a denúncia foi parar na Comissão de Constituição e Justiça do Palácio Legislativo belterrense e ainda por cima, nas mãos dos vereadores Reginaldo Lobo e Nilda Paixão, que assinaram o pedido para a realização da sessão extraordinária.
Vereador Nilda Paixão (PT)
Parte da comunidade belterrense conta que a estratégia não teria falhado, inclusive alguns acham que teria funcionado muito bem, já que poderá ter  beneficiado outros pré-candidatos a Prefeito que estão no governo, que teriam se aproveitado da oportunidade para se livrar de um pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) deixando assim o vereador Ir. Ademar em maus lençóis na Comissão de Constituição e Justiça e na mira do Ministério Público, condição esta que mesmo que não seja cassado impossibilitará sua candidatura ao Palácio das Seringueiras.
Vereadora diz que denúncia tem que ser apurada – Depois que o vereador Betão, em um passe de mágica, tão rapidamente como conseguiu, perdeu seu mandato ao ser “substituído” pela titular vereadora Elizelma Macedo, agora a perseguição chegou a mais um dos vereadores que assinaram o pedido para a realização da sessão extraordinária; a vereadora Nilda Paixão (PT) que de forma corajosa se posicionou pelo esclarecimento à população e enfrentou de frente a cúpula do PT local. Esclarecimento este que é um direito de qualquer cidadão, mas em Belterra este direito parece que não é respeitado. Se os vereadores são tratados desta forma imaginem o cidadão comum.
O jornalista Gilson Patrocínio conta que nos últimos dias tem sido vítima de ameaças de processo, por ter pedido esclarecimentos das denúncias que recebeu e divulgado na imprensa.
Muitos já avaliaram que o jornalista perderia seus bens e seria obrigado a prestar serviços como gari, para pagar uma suposta pena.
Como se a profissão de gari fosse uma humilhação ou vergonha! Vergonha é usar um bem do povo para atingir e perseguir o próprio povo. Como estão usando para demitir pessoas ligadas a parlamentares. Informações dão conta que não vai ficar pedra sobre pedra e que os funcionários Joab e Emerson seriam os primeiros a ser demitidos, por terem laços familiares com a vereadora Nilda Paixão, e que daqui para frente até quem falar com a parlamentar e demonstrar qualquer tipo de apoio correrá o risco de receber a tão temida cartinha vermelha, uma prova de como funciona o governo popular e participativo do prefeito Geraldo Pastana, onde cargos e secretarias são usados como moeda de troca.
Cheques sem fundos – Seguindo a mesma proporção dos escândalos, existe um festival de cheques sem fundos que fazem a festa na administração municipal. O vereador Irmão Ademar Sanches, presidente do Legislativo pagou com cheque a conta do posto de combustível, o cheque não tinha fundos e o que causa estranheza é que a Câmara Municipal, mesmo estando em recesso, faz seus pagamentos normalmente, ou quase, porque os cheques são “171” líquido e certo. Por sua vez, a ex-secretária de saúde Elizelma Macedo, quando estava na pasta da saúde, também pagava serviços e fornecedores usando cheque voador. Agora na Câmara, ela parece gozar da cara de quem recebeu estes cheques. “Vão receber no dia de São Nunca, à tarde”, diz um observador das falcatruas cometidas pelos comandados do prefeito Geraldo Pastana.
Cópias de cheques sem fundos assinados pela ex-secretária Elizelma Macêdo e pelo presidente da Câmara, verador Irmão Ademar Saches
O vereador Ulisses Medeiros, em contato com nossa redação, disse que após tomar ciência dos cheques que foram devolvidos e carimbados, vai tomar medidas urgentes para acabar com essa “zorra” em que se encontra a Câmara Municipal de Belterra, inclusive deverá fazer uma denúncia ao Ministério Público para que essas denúncias sejam apuradas, bem como deverá entrar com um pedido de impeachment do atual presidente da Casa, Irmão Ademar Sanches, por improbidade administrativa.
De nossa parte, vamos ficar atentos e divulgar todos estes desmandos que vêm acontecendo em Belterra.

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