segunda-feira, 17 de junho de 2013

Espertalhões tentam vender o relógio da Praça da Matriz para o Colono

Agência Xarope News de Noticias
O administrador do Mercado apareceu na hora que o coitado tentava desparafusar e levar o relógio da Praça
Essa aconteceu na década de 90, quando já existia certa animosidade entre os ambulantes das praça da Matriz e o então administrador do Mercado Municipal, Jácome Pitta Vieira, ou seu Vieira como era conhecido. Foi em um desses dias de pé de guerra entre os camelôs e o administrador municipal que um deles, “campeão”, resolveu alterar mais os ânimos. Junto com outros companheiros de profissão no mercado informal, aproveitou para aplicar mais um de seus conhecidos golpes. Só que dessa vez seria em grande estilo, conforme resolveu o “campeão”, atendendo aos apelos de sua mente maquiavélica e ordinária.
Aproveitou que era época de Círio, ás vésperas de final de ano, quando muitas pessoas chegam á cidade, vindas do interior do município para por em prática suas artimanhas. “campeão” chamou um dos colonos que teve a infelicidade de passar pelo local próximo de sua barraca para propor um negócio da China; “comprar o relógio da Praça da Matriz!”. Sem pensar duas vezes o pobre do colono topou a parada. Era só subir, pegar o relógio e instalar na parede de sua casa. E assim a “parada” devidamente articulada, foi colocada em prática.
Acontece que o negócio não deu tão certo quando deveria, a não ser para o vendedor, o espertalhão do “campeão”. O incauto do colono, sem perceber que havia caído em um golpe, já tentava tirar o relógio do lugar quando foi flagrado pelo administrador do Mercado. “seu Vieira” queria saber o que o homem fazia ali naquele local, em posição de flagrante delito. O inocente ainda se encheu de arrogância; “nada de mais, comprei o relógio e estou levando para minha casa, no Aritapera e vou dar de presente para minha mulher”. Seu Vieira ficou vermelho de raiva e por pouco não acionava o sargento Nina para prender o comprador do relógio. Do “campeão”, o vendedor ladino, nem sinal, ele já havia fugido, tomando rumo ignorado por detrás da Igreja Matriz. Na época, Xarope, o blogueiro famoso também era camelô, onde comercializava produtos legítimos e garantidos, vindos diretamente do Paraguai. Xarope Recorda os Bons tempos da famosa praça da matriz, onde vendia gato por lebre, analgésico para curar dor de cabeça de prego, e água salgada para matar sede de diabético. Xarope lembra, com os olhos raso d´água. 

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