segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Viúva fala sobre assassinato de marido e filha no Maracanã

Segundo Aldeíde, Yarle tinha boa convivência com a família

Viúva fala sobre assassinato de marido e filha no Maracanã"A viúva do empresário e mãe da universitária mortos na semana passada pelo enteado conversou com a nossa equipe de jornalismo nesta segunda-feira (26). Aldeíde perdeu marido e filha, após o enteado ter assassinado o pai e a irmã a golpes de facão. É a primeira vez que a mulher conversa com uma equipe de reportagem depois de uma semana do crime que chocou a população santarena e repercutiu em outros estados".


Aparentemente abalada, Aldeíde reproduz o momento em que chegou em casa depois de deixar a filha caçula na escola.
“Quando eu entrei (na hora que eu entrei, olha como dá certinho pra ver o quarto da minha filha lá), eu vi a porta do quarto dela arrombada e vi a marca de sangue, e eu disse meu Deus do céu e sai gritando”.
O assassino confesso Yarle Cardoso Gomes, discutiu com o pai e, com um facão desferiu diversos golpes. Valter morreu na hora. Yarle também matou a facadas a irmã, Bruna de Oliveira Gomes, de 20 anos. Depois roubou o carro da família para vender e comprar mais drogas.
“A coisa mais terrível do mundo, minha nossa Senhora, ele tava de costa, eu acho que não teve defesa”.
O crime chocou os santarenos e virou notícia em outros Estados. Por volta de 6 h da segunda-feira passada (19), quando Yarle, chegou em casa sob efeito de drogas, de acordo com a Polícia, pediu dinheiro para o pai, Valter Carvalho Gomes, negou o pedido. 
“E o que eu quero é que seja feita a justiça, porque eu sei que tem a justiça de Deus e dos homens, e o que ele fez com a minha filha e com o meu marido, ele tem que ser condenado, ele tem que pagar o que ele fez e sentir no coração cada minuto e ter aquela cena na cabeça o que ele fez com o Valter e com a Bruna. Por que só quem sabe quando eu entrei na casa, o que foi que eu presenciei, mas Deus é tão maravilhoso para me dar tanta força para eu tá aqui desse jeito”.
Na delegacia, Yarle confessou o crime e disse que tinha matado o pai e a irmã porque não recebeu o dinheiro que pediu ao pai. Na delegacia, a linha de investigação da Polícia é latrocínio, roubo seguido de morte, crime pelo qual Yarle poderá pegar até 30 anos de cadeia.
De acordo com o delegado Jardel Guimarães a Polícia tinha dez dias para concluir o inquérito policial, e ainda dentro do prazo, a Polícia já está encaminhando o devido procedimento para o Ministério Público. Ainda sem entender o que fez com que o enteado cometesse o crime, Aldeíde explica como era a convivência de Yarle Cardoso Gomes de 19 anos com a família. 
“Era boa a convivência, chegava em casa de manhã tomava benção, beijava a mão do meu marido, abraçava ele, tomava café todos os dias, almoçava, para onde o meu marido ia ele saia com ele. Comigo era normal “Bom dia dona Duda”, nunca falei pro Valter não dar nada pra ele, nunca. Nunca o meu marido se negou de fazer nada, e ele criou um monstro, a pessoa que fez a cena que eu me deparei quando eu entrei nessa casa, é um monstro, um psicopata”. Finaliza Aldeíde.
Por Rômulo de Castro

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