A minha filha, o meu filho, a minha ex-esposa precisam de mim e como vou dar dinheiro pra eles se a empresa não deposita na minha conta?”, questionou o trabalhador. |
Além de ter os salários atrasados, o operário afirma que foi demitido pela
empresa MD Construtora Ltda, responsável pela obra, além de não ter recebido o
pagamento da rescisão de seu contrato na data marcada, que seria na
sexta-feira.
O fato aconteceu depois um grupo de 11 operários fez uma paralisação na quinta-feira, 22, protestando contra os atrasos de salários. Esses funcionários, que participaram da reivindicação, alegam que também foram demitidos e terão seus contratos rescindidos.
O fato aconteceu depois um grupo de 11 operários fez uma paralisação na quinta-feira, 22, protestando contra os atrasos de salários. Esses funcionários, que participaram da reivindicação, alegam que também foram demitidos e terão seus contratos rescindidos.
Meia dúzia de funcionários trabalham a passos de CAGADOS no ginásio que ainda não recebeu 20% de sua estrutura |
- O meu salário e o dos meus companheiros está atrasado. Viemos de Belém para
cá e o combinado era o de ganhar uma quantia x, mas isso não está sendo
cumprido. Ficaram de nos dar o restante e como não foi pago, tomei essa atitude
por causa do meu trabalho. A minha filha, o meu filho, a minha ex-esposa
precisam de mim e como vou dar dinheiro pra eles se a empresa não deposita na
minha conta?”, questionou o trabalhador.
Ele ressaltou que tocou fogo para chamar a atenção da imprensa, da população e do governo, que em sua opinião não está fazendo certo. “O engenheiro e a empresa falam que o governo não liberou a verba e quem sofre somos nós, pais de família e cidadãos que prestamos serviço para empresa”, reafirma Antônio Miguel, operário que pôs fogo no almoxarifado.
De acordo com os responsáveis pela obra, a situação de Antônio Miguel e de mais três operários é diferente, por que eles foram contratados por uma empresa terceirizada de Belém, capital do estado. O engenheiro Paulo Soares ressalta que todos os salários atrasados já estão sendo quitados com os outros funcionários e que a situação dos trabalhadores que tiveram seus contratos rescindidos ainda será resolvida.
- Esses funcionários são de uma empresa terceirizada e por isso ainda estamos resolvendo o pagamento da rescisão deles.
Almoxarifado foi totalmente queimado
A Polícia Militar e o corpo de Bombeiros foram acionados para conter a confusão e Antônio Miguel foi detido pelo Grupo Tático Operacional de Santarém. O operário assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foi liberado em seguida.
PUBLICIDADE – Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Estado de Obras Públicas do Pará (Seop) anunciou que as obras do Ginásio Poliesportivo de Santarém seguiam em ritmo acelerado, cujo projeto receberia um investimento total de R$ 10 milhões e que revolucionaria os eventos direcionados ao esporte na região oeste do Pará.
Ele ressaltou que tocou fogo para chamar a atenção da imprensa, da população e do governo, que em sua opinião não está fazendo certo. “O engenheiro e a empresa falam que o governo não liberou a verba e quem sofre somos nós, pais de família e cidadãos que prestamos serviço para empresa”, reafirma Antônio Miguel, operário que pôs fogo no almoxarifado.
De acordo com os responsáveis pela obra, a situação de Antônio Miguel e de mais três operários é diferente, por que eles foram contratados por uma empresa terceirizada de Belém, capital do estado. O engenheiro Paulo Soares ressalta que todos os salários atrasados já estão sendo quitados com os outros funcionários e que a situação dos trabalhadores que tiveram seus contratos rescindidos ainda será resolvida.
- Esses funcionários são de uma empresa terceirizada e por isso ainda estamos resolvendo o pagamento da rescisão deles.
Almoxarifado foi totalmente queimado
A Polícia Militar e o corpo de Bombeiros foram acionados para conter a confusão e Antônio Miguel foi detido pelo Grupo Tático Operacional de Santarém. O operário assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foi liberado em seguida.
PUBLICIDADE – Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Estado de Obras Públicas do Pará (Seop) anunciou que as obras do Ginásio Poliesportivo de Santarém seguiam em ritmo acelerado, cujo projeto receberia um investimento total de R$ 10 milhões e que revolucionaria os eventos direcionados ao esporte na região oeste do Pará.
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