sexta-feira, 11 de março de 2016

Presa por matar filha de três dias alegou pobreza.

Presa por matar filha de três dias alegou pobreza (Foto: Reprodução/Portal A Rede)Maria Geni Lourenço de Oliveira, de 41 anos, que confessou ter matado a filha de apenas três dias, em Ponta Grossa, no Paraná, contou para a polícia que cometeu o crime por "questões financeiras".
A diarista também enganou vizinhos dizendo que havia dado a criança para que eles não suspeitassem do crime. As informações foram confirmadas ao jornal Extra, ontem (9), pelo delegado Josimar Antônio da Silva, que ouviu a suspeita e investiga o caso. O investigador informou que o crime aconteceu na noite de domingo, horas após a mulher ter deixado a maternidade com a menina. Maria Geni disse que usou um facão para cortar o pescoço da recém-nascida. Em seguida, escondeu o corpo da vítima em um saco plástico, que foi posto sob telhas, no quintal da casa onde ela vivia. A diarista foi presa no dia seguinte por agentes da Polícia Militar, que receberam uma denúncia anônima sobre o assassinato.
Segundo o delegado, ela deixou a maternidade por volta de meio-dia e quando foi meia-noite e meia ela cometeu o crime. "Ela não deu muitos detalhes. Ficou tentando achar uma justificativa para o injustificável", disse. Na delegacia, a mulher ainda lamentou o ocorrido e disse que se pudesse passar uma borracha em tudo, passaria. O facão usado no crime foi apreendido no interior da casa da suspeita. Maria Geni pode responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Ainda será apurado se a mulher sofre de algum transtorno psicológico. O pai da criança não foi identificado. O corpo da recém-nascida foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. A mulher, segundo a polícia, tem um filho de 20 anos, que não estava na casa na hora do crime.

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