A décima está prevista para ocorrer nesta
segunda. Neste caso, a presidente terá até as 19h para entregar a
defesa, segundo o relator do processo, deputado Jovair Arantes (PTB-GO).
A expectativa é de que o advogado-geral da
União, José Eduardo Cardozo, vá pessoalmente à Câmara e faça uma
exposição aos integrantes da comissão do impeachment.Ele deverá dizer
que a prática das “pedaladas fiscais” cometidas em 2014 foram cometidas a
partir do governo Fernando Henrique Cardoso e estavam, até então, de
acordo com o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU).
As “pedaladas” são manobras de atraso nas
transferências do Tesouro Nacional a bancos públicos para aliviar
artificialmente a situação fiscal do país. Por causa da demora nos
repasses, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal tiveram que
desembolsar recursos próprios para custear programas sociais como o
Bolsa Família. A operação, para o TCU, consistiu em uma espécie de
“empréstimo” irregular ao governo.
Outro argumento que será usado por Dilma é
de que os decretos de crédito extraordinário, editados ano passado, sem
autorização do Congresso, cumpriram os requisitos previstos na Lei
Orçamentária de 2015 e não aumentaram o limite global de despesas da
União.
Após a entrega da defesa, o relator do
processo terá cinco dias úteis para apresentar seu parecer. Ele já
afirmou, porém, que poderá antecipar a entrega do parecer para quarta
(6) ou quinta (7). O texto deve ser votado na comissão no dia 11 de
abril.
As informações são do site UOL.
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