Santarém é a 2º cidade do Pará com maior número gatos (ligações clandestinas).

Pelo menos 700 famílias devem ser regularizadas na área do Juá durante o mês de novembro. Concessionaria alerta sobre os danos causados pela prática ilegal.

m levantamento de ligações clandestinas no estado paraense, divulgado nesta quinta-feira (9) pela da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), alerta a população de Santarém, oeste do Pará dos riscos, da ilegalidade e dos prejuízos causados a sociedade por quem pratica a ação.

No ranking estadual dos municípios com maiores números de regularizações, Santarém ocupa o segundo lugar. Em 2016 o município fechou com um total de 8.500 situações de desvio de energia elétrica, e que foram regularizadas. Em âmbito estadual, no primeiro semestre de 2017, foram mais de 103 mil instalações que passaram por ajustes legais.

Pelo lado positivo, os números mostram que a concessionaria identifica a ilegalidade e oferece o serviço correto a população. Porém, revela também a situação de perigos e prejuízos em que os cidadãos se submetem. “É importante que todos saibam que quem furta energia está fomentando a sonegação de impostos, contribui para que ocorram acidentes envolvendo a rede elétrica e ainda são responsáveis por oscilações nos níveis de tensão e faltas de energia”, alerta o gerente da área de Recuperação de Energia da Celpa, Ricardo Maciel.

O trabalho de mapeamento e eliminação de ações de furto de energia é feito por equipes exclusivas da empresa em parceria com a Polícia Civil. As denúncias da população também contribuem. “Quem furta energia pode ser enquadrado em dois artigos do Código Penal Brasileiro: o 155 (furto), parágrafo 3º, que tem como pena prevista 1 a 4 anos de reclusão e multa; e o 265, que trata de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos, além de multa”, explicou o delegado da Divisão de Investigação e Operações Especiais, Vanildo Oliveira.

A ação de regularização está sendo realizada na área do Juá, em Santarém, neste mês de novembro, onde cerca de 700 famílias devem sair da linha de risco. “A própria população residente da área solicitou à Celpa para os devidos reparos. É uma área urbanizada recentemente, há cerca de três anos” completou o executivo de regional de recuperação de energia da Celpa, Sidney Costa.