Travessões completamente intrafegáveis na zona rural de Medicilândia |
Segundo Valdivino Ramos, pai de um aluno, os alunos saem de suas casas por volta das 6h30 da manhã, mas só conseguem chegar à escola por volta das 9h30, levando quase três horas para percorrer um percurso de cerca de 20 quilômetros, por causa das péssimas condições que se encontra o travessão.
Populares se aglomeram para fazer protesto em frente da escola |
Valdivino conta ainda que geralmente os alunos são levados para a escola em um micro-ônibus, mas nos dias de chuva, nem uma caminhonete traçada consegue vencer os atoleiros da estrada. Os moradores exigem a reconstrução de algumas pontes e o empiçarramento de alguns pontos críticos.
Outro pai de aluno, que aderiu ao manifesto, é Messias Rodrigues dos Santos. Ele conta que a filha dele é especial e não consegue chegar até o ponto para pegar o transporte escolar e com isso ela ainda não foi a escola nenhum dia este ano.
A Escola Vitória Régia atende hoje, só desse travessão, cerca de 90 alunos nos períodos da manhã e tarde. Os vereadores do município, Ney Teixeira e Vânia Ritter, acompanham o manifesto de perto.
A ocupação do prédio escolar vai permanecer até que o prefeito de Medicilândia, Celso Trezeciak atenda as reivindicações dos moradores. O Portal A Voz do Xingu tenta contato com a prefeitura e Secretaria de Educação de Medicilândia.
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