Com obra histórica no Estado, Grupo Equatorial Energia garantirá mais que o dobro da capacidade de atendimento do fornecimento de energia elétrica
Nesta quarta-feira, dia 13, o Grupo Equatorial Energia, por meio da Equatorial Transmissão, inaugura importante obra do setor elétrico nacional. A empresa colocará em operação duas linhas de transmissão, sendo uma para atender toda a Região Metropolitana de Belém e outra para o nordeste paraense, que reforçam com mais confiabilidade o fornecimento de energia. Para a RMB, será uma linha de transmissão de 500 kV, o que significa mais do que o dobro da capacidade de atendimento atual. Na região nordeste, a linha será de 230 kV, com capacidade 70% maior do que a já utilizada.
No total, 25 municípios devem receber energia com maior confiabilidade, beneficiando mais de 3,2 milhões de pessoas. O novo sistema de transmissão chega para atender o crescimento das cidades, principalmente no que diz respeito a Belém, onde a linha de 500 kV vai beneficiar municípios que compõe a Região Metropolitana, como a capital, Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Izabel, distrito de Mosqueiro e Santa Bárbara. Na região nordeste do Pará, a linha de 230 kV beneficiará Castanhal, São Francisco do Pará, Ourém, Bragança, Capanema, Salinópolis, Santa Luzia, Colares, Igarapé Açu, Paragominas, entre outros.
O presidente do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda, fala sobre a preparação para a obra. "Estudos do setor elétrico apontaram a crescente demanda de energia elétrica para essa região. Diante disso, nós participamos de um leilão em 2016 e conseguimos nos tornar responsáveis pela construção e operação das linhas. E vale destacar que, na ocasião, muitas empresas declinaram de construir e operar por levar em conta a complexidade da região, mas nós embarcamos no desafio e estamos saindo dele com bastante êxito", comemora Augusto.
A obra dos linhões está sendo entregue à população paraense com 15 meses de antecedência em relação ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. "É com muito orgulho e felicidade que fazemos essa entrega na semana do aniversário de Belém, um verdadeiro presente para a cidade e renovando a esperança de que 2021 seja um ano repleto de ótimas possibilidades para todos", completa Augusto.
NÚMEROS DA OBRA
As duas linhas têm a extensão em cerca de 125 quilômetros e ainda são compostas por 283 torres metálicas, que dão suporte aos cabos condutores, e mais três subestações de energia: Subestação Marituba, que é a principal do empreendimento, Subestação Vila do Conde, que pertence a Eletronorte, mas ampliada pela Equatorial Transmissão e onde ocorre a interligação da linha de 500 kV. Ainda há a Subestação de Castanhal, pertencente a Transmissoras Brasileiras de Energia, onde Equatorial Transmissão construiu um espaço para receber a linha de 230 kV.
O empreendimento é fruto de um investimento na ordem de R$ 560 milhões e durante o tempo em que ficou em construção, cerca de três anos, gerou em torno de 2 mil empregos diretos.
MAIS SEGURANÇA
O presidente da Equatorial Transmissão, Joseph Zwecker, destaca a segurança que o sistema tem. "Além de trazerem maior confiabilidade ao sistema elétrico que supre o Pará, e melhorar a qualidade da energia elétrica que chegam às residências dos clientes da Equatorial Energia Pará, as novas linhas possuem maior segurança nas suas estruturas, pois nenhuma das torres de sustentação dos cabos está localizada no meio do rio. Dessa forma não há o risco de acidentes com embarcações", explica Zwecker.
O presidente da Equatorial Pará, Marcos Almeida, ressalta a importância dessa obra para o Estado. "Nós ficamos muitos honrados em poder receber uma obra desse porte, sobretudo porque vai atender uma região que não para de crescer e que necessita desse grande reforço de energia, para que a gente possa alavancar ainda mais o desenvolvimento, com energia de qualidade e com muito mais segurança", destaca o presidente.
GLOSSÁRIO
Linha de Transmissão – É pelas linhas de transmissão que a energia vinda das usinas geradoras, como Furnas, Itaipu, Belo Monte ou Tucuruí, percorre a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional – SIN, até chegar às Subestações e às redes de distribuição dos Estados e ser disponibilizada aos consumidores.
Subestações de energia – As subestações de energia são responsáveis pelo início da distribuição da energia. Elas funcionam como pontos de entrega de energia para os consumidores. Quando essa energia chega nas subestações é feito o aumento ou diminuição de tensão para adequá-la ao consumo dos clientes.
Rede de distribuição – Após sair das usinas, percorrer a rede de transmissão e passar por adequações nas subestações, a energia chega à rede de distribuição, onde será encaminhada ao seu destino final, os consumidores.
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