O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que estava afastado do cargo por licença solicitada pelo mesmoo, após ser flagrado no dia 14 de outubro com pelo menos R$ 33 mil escondidos na cueca, já começa a preparar seu retorno ao Senado Federal.
O parlamentar é acusado de desviar recursos que seriam destinados ao combate da Covid-19 no estado de Roraima. Rogrigues pediu 121 dias de licença após o escândalo. Mas, o prazo da licença vence em 17 de fevereiro e, o parlamentar já comunicou que irá reassumir o mandato.
De acordo com o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Jayme Campos (DEM-MT), como a representação contra o senador ainda não evoluiu na Casa, nada impede que Rodrigues reassuma o cargo.
Chico Rodrigues se mobilizou para impedir que seu filho não assumisse o mandato de forma que com isso, o assunto esfrie até seu retorno à Casa.
Pedro Arthur Ferreira Rodrigues é o primeiro suplente do senador e deveria ter herdado a cadeira do pai durante os dias em que a licença vigorava. Mas, ele não foi chamado pelo Senado.
Entenda
O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi flagrado com mais de R$ 30 mil em dinheiro escondido na cueca em outubro passado, com isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador, por 90 dias.
Porém, antes que a determinação da Corte fosse analisada pelo Plenário do Senado, Rodrigues solicitou um afastamento. Durante a licença que durou 121 dias, o senador continuou com alguns benefícios, como plano de saúde e imóvel funcional.
Rodrigues responde ao Conselho de Ética do Senado a um pedido de quebra de decoro que pode levar à cassação de seu mandato.
O colegiado, no entanto, está com as atividades suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus. Se for cassado, Chico Rodrigues perde os benefícios, o foro privilegiado e imunidade parlamentar.
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