segunda-feira, 7 de junho de 2021

Perigo em nova onda: pesquisa aponta que variante da covid atinge quem já teve doença e pode ser dominante

foto: reprodução / google.
A variante P1 da covid pode puxar uma nova onda da pandemia no Brasil, para a qual a maioria da população estará vulnerável, até mesmo quem já teve a doença e, em tese, conta com anticorpos neutralizantes, mas ainda não recebeu as duas doses das vacinas.
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a variante dominante no país, nomeada de pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “gamma”, escapa dos anticorpos da infecção natural pelo Sars-CoV-2, o que evidencia significativo potencial de reinfecção. Porém, a gamma não consegue fugir das vacinas em uso no país.
Os pesquisadores destacam a urgência de aumentar o ritmo de vacinação no Brasil e de manter distanciamento social, uso de máscaras e higiene. Apenas 10,74% da população receberam duas doses.
A segunda onda da pandemia foi puxada, sobretudo em seu início, pela variante P2, agora chamada de zeta. Mas essa variante, originada no Rio de Janeiro e que rapidamente se espalhou pelo Brasil entre o fim de 2020 e o início de 2021, não consegue se livrar do ataque dos anticorpos gerados por infecção anterior pelo Sars-CoV-2, segundo o estudo.
Já a gamma, identificada pela primeira vez em Manaus em novembro de 2020, se propagou com mais intensidade neste ano, provocou muitos casos e agora já é majoritária no Brasil.
“Embora a gamma seja importante na segunda onda, se tivermos uma terceira ela será absoluta. Isso significa maior probabilidade de reinfecções e de novos casos, pois ela é mais transmissível, gera enorme carga viral. O predomínio da gamma agora é uma diferença muito importante”, explica o coordenador da pesquisa Roberto Lins.
Com informações do jornal Extra

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