sábado, 21 de maio de 2022

Caso do dinheiro falso em Uruará vira caso da Policia Federal


Joene Coutinho, de 25 anos, ficou conhecida como a "gata da nota falsa" depois de aplicar uma série de golpes em Uruará, Sudoeste do Pará.
Os golpes foram aplicados em pelo menos 12 comerciantes do município. As queixas estão registradas em boletins de ocorrência que dão base para as investigações da polícia e ajudaram para a prisão de Joene.
O destino da influencer digital que conta com mais de 130 mil seguidores no Instagram, ficaria a cargo da justiça de Uruará, mas o cenário mudou neste sábado, 21 de maio, ganhando proporções maiores.
De acordo com o site Gazeta Real, a audiência de custódia de Joene, que estava marcada para "acontecer na manhã deste sábado, 21, não foi realizada após a Juíza da Comarca de Uruará (PA), Adrielli Beltramini, demonstrar que não é de sua competência julgar o crime por se tratar de crime federal".
A publicação diz ainda que a juíza irá encaminhar o caso para a esfera federal, o que deve ocorrer nas próximas horas. Enquanto isso, Joene Coutinho segue presa na delegacia de Uruará.
O golpe dos R$ 100
Todas as denúncias feitas contra Joene em Uruará têm relatos parecidos e contam sobre como a blogueira enganava as vítimas.
Joene usava notas falsas de 100 reais e as entregava em lojas onde comprava produtos diferentes, como roupas e produtos de beleza.
O golpe se concretizava quando a jovem recebia o troco em notas verdadeiras. Quando os comerciantes percebiam, o prejuízo já estava feito. Estima-se que, além dos 12 empresários que registraram boletim de ocorrência na delegacia de Uruará, outros comerciantes tenham sido vítimas.
No dia da prisão, Joene estava com mil reais em notas falsas. Se for condenada pelo crime pode ficar presa de 3 a 12 anos.

Acompanhada pelo advogado, ela negou ter conhecimento de que as notas eram falsas. Alegou ter sido vítima de um golpe, uma vez que recebeu o dinheiro como pagamento pela venda de um tablet no valor de R$ 1.700. No entanto, não foi capaz de identificar o suposto comprador.

Por esse motivo, Joene foi presa em flagrante e indiciada por crime contra a fé pública de moeda falsa. A pena para quem comete esse tipo de crime é reclusão de três a 12 anos, além de multa. O próximo passo da investigação é a identificação do fornecedor das cédulas falsas.

No momento, segundo informações da Polícia Civil, a suspeita segue sem acesso ao seu aparelho celular e deve passar por exame de corpo de delito ainda nesta sexta-feira (20). Após a confecção dos autos, ela será colocada à disposição da Polícia Federal, que assumirá o caso.

Com mais de 130 mil seguidores no Instagram, Joene Coutinho é conhecida por compartilhar fotos sensuais e vídeos com dancinhas na rede social, além do Tik Tok, YouTube e Facebook.

Confira abaixo:

  


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