terça-feira, 3 de janeiro de 2023

SEBASTIÃO CARDIAS ALVES: Condenado pela morte dos irmãos Novelino morre no presídio

Sebastião Cardias Alves morreu nesta terça-feira (3), no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará.
Condenado a 80 anos de prisão pelo envolvimento no assassinato dos irmãos Novelino, Sebastião Cardias Alves, 64 anos, morreu nesta terça-feira (3), devido problemas de saúde que vinham sendo tratados dentro do carcere. O homem vinha cumprindo a pena no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará.
O ex-policial militar começou a cumprir pena em 2007, na Penitenciária Anastácio Neves, destinada a ex-funcionários públicos. No mesmo ano, Sebastião Cardias foi transferido para o presídio de Catanduvas, no Paraná, considerado de segurança máxima. Em 2009, voltou para ao Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (CRECAN), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.
RELEMBRE O CASO
De acordo com as investigações da época, o empresário Chico Ferreira devia R$ 4 milhões para Ubiraci e Uraquitã Novelino e decidiu matá-los para não pagar a dívida, com a ajuda do radialista Luiz Araújo.
Em 25 de abril de 2007, os irmãos foram atraídos para uma empresa de Chico Ferreira. Os assassinos entraram e simularam um assalto. Os irmãos foram amordaçados e obrigados a deitar no chão. Em seguida, foram algemados e estrangulados com uma mangueira plástica.
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 Apesar do radialista Luiz Araújo negar ter participação no planejamento do crime, as investigações apontaram o comunicador como intermediário para a contratação dos pistoleiros e responsável pela logística do crime. O radialista faleceu quando cumpria pena no Presídio Federal de Mato Grosso.

Os corpos foram colocados em tambores e depois jogados na baía de Guajará. Os corpos foram encontrados nos dias 7 e 9 de maio de 2007.

Os julgamentos ocorreram meses após o crime. Sebastião foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado, o outro homem apontado como executor do crime foi o ex-fuzileiro naval José Augusto Marroquim, também condenado a 80 anos de cadeia

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