"O processo está acontecendo só no papel. Isso coloca em risco a continuidade de serviços básicos, como fornecimento de água, medicamentos e atendimento hospitalar", afirmou o futuro prefeito.
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De acordo com Dr. Loredan, a transição, embora prevista por lei, não está ocorrendo de maneira efetiva.
Atamira, no sudoeste do Pará, enfrenta um cenário preocupante com o processo de transição entre a gestão do atual prefeito Claudomiro Gomes e o futuro prefeito Dr. Loredan Melo (PSD), que assume oficialmente em 2 de janeiro de 2025. A falta de transparência e a resistência do governo atual em colaborar com a equipe de transição podem comprometer os serviços públicos essenciais à população, conforme denúncias do prefeito eleito. De acordo com Dr. Loredan, a transição, embora prevista por lei, não está ocorrendo de maneira efetiva. A entrega de documentos tem sofrido atrasos, e pedidos para inspeções em repartições públicas estão sendo negados. "O processo está acontecendo só no papel. Isso coloca em risco a continuidade de serviços básicos, como fornecimento de água, medicamentos e atendimento hospitalar", afirmou o futuro prefeito. Um dos casos emblemáticos foi a negativa ao pedido de visita ao gabinete do atual prefeito. Em ofício datado de 20 de dezembro de 2024, o procurador-geral do município, Ricardo de Sousa Barboza, alegou demandas administrativas para justificar o impedimento, limitando-se a enviar relatórios patrimoniais como alternativa. Nas redes sociais, circulam imagens e relatos de veículos oficiais da Prefeitura de Altamira deixando a cidade rumo a Belém e ao estado do Maranhão, supostamente transportando equipamentos e documentos municipais. Um morador de Belo Monte relatou a passagem de uma caminhonete da Prefeitura com película escura, questionando a legalidade do uso de películas 100% em veículos públicos.
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