Andarilho é encontrado morto no centro de São Domingos

A descoberta de que o homem estava morto foi feita por uma pessoa que fazia caminhada matinal no espaço de lazer e achou estranho o fato de o homem não se mexer por um bom tempo.

O Andarilho José Antônio dormou na praça e não mais acordou : mistério 

O Andarilho José Antônio Sales Teles, de 50 anos, foi encontrado morto nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (8), na Praça Frei Gil, no centro de São Domingos do Araguaia.

A descoberta de que o homem estava morto foi feita por uma pessoa que fazia caminhada matinal no espaço de lazer e achou estranho o fato de o homem não se mexer por um bom tempo.

Por volta das 7h30 a notícia passou a circular pelas redes sociais e rapidamente atraiu curiosos para ver de perto o morto em plena praça pública.

Sentado em um dos bancos da praça estava Hernando Lázaro, que era amigo de José Antônio.

Ele contou para a reportagem como ficou sabendo da morte do amigo.

“A gente se encontrou em Morada Nova (Marabá), e estamos na cidade desde o dia 26 de janeiro. Hoje eu precisei acordar cedo pra ir no prédio da Assistência Social, e antes de chegar lá um homem me deu essa triste notícia”, relata

Hernando Lázaro diz que ele e josé pretendiam
chegar em Araguaia

Ele disse também que o amigo não vinha se sentindo bem nos últimos dias.

“Ele tinha uma espécie de bolsa d’água no órgão genital, e nos últimos dias se queixava de dores. 

Ontem (terça), ele procurou o hospital municipal, lá ele tomou dois soros, e foi liberado”, informou, ressaltando que à noite voltaram para praça e José Antônio deitou debaixo de uma árvore, e depois disso, pegou no sono eterno.

Hernando Lázaro relatou ainda que ambos pretendiam chegar de carona até a cidade de Araguaína (TO), onde José Antônio iria fazer uma cirurgia.

Os familiares da vítima até o fechamento desta matéria ainda não haviam sido localizados, e uma equipe plantonista da Polícia Civil fez os primeiros levantamentos do local e solicitou uma equipe da Polícia Científica para remoção do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) e Marabá, onde passou por necropsia.

Em rápida conversa com a reportagem, um dos peritos informou que “não foi encontrada nenhuma marca de violência, porém só uma perícia no corpo poderá dizer ao certo a causa da morte”.

(Luiz Carlos Silva/freelancer)