terça-feira, 7 de janeiro de 2025

VÍDEO – Secretário-adjunto de segurança é assassinado por GCM em Osasco

Uma tragédia abalou a Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, nesta segunda-feira (6), quando o secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi morto a tiros por um guarda civil municipal (GCM).
Guarda Civil foi Preso
O incidente ocorreu no início da tarde durante uma reunião no Paço Municipal e gerou comoção entre autoridades e funcionários.
De acordo com informações apuradas, Adilson conduzia uma reunião com guardas municipais.
Após o término, ele se dispôs a atender individualmente aqueles que quisessem conversar.
Um dos guardas permaneceu na sala e, momentos depois, tiros foram ouvidos.
O autor dos disparos teria trancado a porta, impedindo a entrada de outros funcionários, que só entenderam a gravidade da situação quando a vítima foi confirmada morta no local.
O guarda responsável pelo crime se refugiou em uma das salas da prefeitura e ficou isolado por horas.
Ele se entregou às autoridades por volta das 19h30, após negociações conduzidas pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
O acusado foi levado sob custódia em uma viatura.
História e legado da vítima
Adilson Custódio Moreira, de 52 anos, nasceu em Jequitinhonha, Minas Gerais, e mudou-se para o interior de São Paulo ainda na infância. 
Em 1988, chegou a Osasco, onde trabalhou como empresário até ingressar na Guarda Civil Municipal em 1992, após aprovação em concurso público.
Durante a carreira, conquistou a distinção de classe por meio de avaliações internas e, mais recentemente, assumiu o cargo de secretário-adjunto de Segurança.
A notícia da morte de Adilson gerou manifestações de pesar.
O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, afirmou nas redes sociais que está acompanhando o caso de perto.
O ex-prefeito Rogério Lins também lamentou: “Moreira foi um grande combatente, mas, principalmente, um amigo. 
Ele lutou por melhorias para a GCM. 
Vá em paz, meu irmão!”
Comoção e medidas no local
Após o incidente, os corredores do Paço Municipal foram interditados para que equipes das polícias Civil, Militar e da própria Guarda Civil Municipal atuassem na área.
Funcionários foram liberados, muitos deles deixando o prédio em estado de choque e às lágrimas.
Não houve a participação de civis no ocorrido, mas o clima de luto e perplexidade tomou conta da cidade.
Autoridades investigam as circunstâncias do crime, que evidenciou tensões internas e deixou uma lacuna significativa na gestão da segurança municipal.
Com infromações de CNN e Metrópoles

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.