Marcado para esta semana – dias 20 e 21, quinta e sexta-feira, respectivamente – o julgamento em Santarém (PA) de um crime de homicídio de enorme repercussão em Prainha, no Baixo Amazonas, ocorrido há quase 4 anos – no dia 24 de abril de 2021
A vítima foi um fazendeiro, o Chico Gaúcho, morto a tiros.
O júri popular dos três réus acusados pelo crime – Paulo Coelho Silva, Jô Soares Coelho, Elias Soares Coelho; pai e filhos – foi desaforado.
Ou seja, foi transferido de Prainha, comarca onde o crime foi cometido, para Santarém.
O objetivo, previsto em lei, é de garantir a imparcialidade do júri.
O pai e os filhos chegaram a ser presos quase um mês depois do assassinato – dia 17 de maio.
Devido ao excesso de prazo inquérito policial sobre o crime, eles foram soltos e respondem o processo em liberdade.
O assassinato
De acordo com as investigações da polícia, o fazendeiro Edemar Beutinger, o Chico Gaúcho, foi morto a tiros em sua residência, na comunidade Vista Alegre do Cupim, área rural de Prainha.
Os autores dos disparos foram Paulo Coelho Silva, o Paulo Doido, e seus filhos Elias Soares Coelho e Jô Soares Coelho.
O crime foi motivado por uma negociação referente à compra de uma fazenda com pasto para bovinos que se arrastava por mais de 20 dias, e que não havia sido finalizada devido a alguns ajustes pendentes.
Durante esse período, houve ameaças por parte de Paulo Doido contra Chico Gaúcho, que queria resolver a situação do negócio com urgência.
Como não houve acordo, o caso resultou em morte.
O crime foi presenciado pela esposa da vítima, Ramona Luzanira Beutinger, que comunicou o fato à polícia.
Os 3 réus serão julgados por homicídio qualificado, por motivo fútil e que impossibilitou a defesa de Chico Gaúcho.
Esse tipo de crime tem como pena máxima 30 anos de prisão.
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Chico Gaúcho a Vítima Fonte : Blog do Jeso |
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