Caso envolvendo o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá, repercute nas redes sociais e leva a abertura de investigação canônica pela Igreja
O caso de um padre flagrado com a noiva de um fiel dentro da casa paroquial, no município de Nova Maringá, no Mato Grosso, tem causado grande repercussão e indignação entre fiéis da comunidade católica.
O religioso em questão é o padre Luciano Braga Simplício, responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, que agora está sendo investigado pela Diocese de Diamantino por possível violação dos votos sacerdotais.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o noivo da mulher arromba a porta do quarto da casa paroquial, após o padre se recusar a abrir.
Nas imagens, o homem encontra a noiva escondida debaixo da pia do banheiro, chorando.
A cena gerou polêmica e inúmeros comentários de moradores da cidade e internautas em todo o país.
Em sua defesa, o padre afirmou que a mulher havia pedido permissão para tomar banho e trocar de roupa no local, após ter trabalhado pela manhã na igreja.
Ele nega qualquer envolvimento íntimo e diz que tudo não passou de um mal-entendido.
Segundo áudios que circulam entre os fiéis, o sacerdote teria dito que a mulher mencionou “brincando” que dormiria lá, mas que ele não autorizou.
A Diocese de Diamantino divulgou uma nota oficial confirmando que está ciente do caso e que todas as medidas canônicas cabíveis estão sendo adotadas para apurar os fatos.
A instituição pediu calma, oração e prudência aos fiéis, reforçando que o processo seguirá conforme as normas do direito canônico, que rege a conduta dos padres e as sanções aplicáveis em situações de quebra de votos.
Ainda não há decisão definitiva sobre o caso, mas especialistas em direito canônico afirmam que, se confirmada a quebra do voto de celibato ou conduta imprópria, o padre poderá ser suspenso de suas funções ou até afastado definitivamente do ministério sacerdotal.
O episódio reacendeu debates dentro da Igreja e nas redes sociais sobre o celibato e a responsabilidade moral dos sacerdotes.
Enquanto a investigação prossegue, a comunidade católica local vive um clima de divisão e incerteza, aguardando o desfecho de um caso que, segundo muitos fiéis, “abalou a fé e a confiança” na paróquia.
Fonte : Diário do Pará
Por Redação Blog do Xarope
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