UFOPA instala grupo de estudo sobre a criação do estado do Tapajós
Por Lenne Santos
Nesta quarta-feira, dia 6 de julho, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) oficializará a instalação de grupo de trabalho (GT), constituído por docentes, destinado a desenvolver estudos que possam contribuir para melhor discussão sobre a criação do estado do Tapajós, situado na área de atuação da universidade. A instalação oficial do GT acontecerá às 11 horas, no Prédio da Reitoria, situado no Campus Tapajós, bairro do Salé, em Santarém (PA).
De acordo com a portaria nº 1.196, de 30 de junho de 2011, o grupo de trabalho será constituído pelos professores Marcos Ximenes Ponte, Edivaldo da Silva Bernardo, Jackson Fernando Rêgo Matos, Antonia do Socorro Pena da Gama, Sandro Augusto Viégas Leão e Keid Nolam Silva Sousa. A iniciativa visa a produzir levantamentos e diagnósticos que sirvam como subsídio ao plebiscito de consulta à população sobre a divisão do território do Pará para a criação de outra unidade federativa, denominada Tapajós, localizado na região Oeste do Estado.
Programa de Pesquisa em Biodiversidade realiza seminário
“Amazônia: um mosaico para estudos em Biodiversidade” é o tema do 4º Seminário da Rede do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) da Amazônia Oriental, que será realizado no período de 7 a 9 de julho, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém (PA). Promovido pelo Núcleo Regional do PPBio no Oeste do Pará, sob a coordenação da UFOPA, o evento acontecerá no Auditório Wilson Fonseca, situado no Campus Rondon, bairro do Caranazal.
O seminário tem como objetivo socializar os avanços científicos da rede, acompanhar o desempenho dos bolsistas do programa e oferecer possibilidades de atualização e discussão acadêmica a todos os participantes da rede, pesquisadores e estudantes locais. O evento começa nesta quinta-feira, dia 7 de julho, às 8h30, com mesa-redonda sobre as parcerias institucionais do PPBio, a qual será coordenada pelo diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi, Nilson Gabas Jr. Em seguida, haverá a apresentação dos Núcleos Regionais do PPBio. A programação completa do evento está disponível aqui.
As inscrições para o seminário estão sendo realizadas no endereço http://www.museu-goeldi.br//ppbio/. Mais informações pelo telefone (93) 2101-4945 e pelos e-mails: IVencontroppbioamazoniaoriental@yahoo.com.br e ppbio.oestedopara@gmail.com.
Oeste do Pará - A rede do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) da Amazônia Oriental é formada pelos núcleos regionais dos estados do Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins e Pará, sendo que neste último existem dois núcleos, um sediado em Belém, sob a responsabilidade do Museu Paraense Emilio Goeldi, e outro em Santarém, denominado Núcleo Regional do PPBio no Oeste do Pará, sob a coordenação do Prof. Dr. José Reinaldo Pacheco Peleja, da UFOPA. O Núcleo do Oeste do Pará conta com 20 pesquisadores - 19 da UFOPA e um das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT) -, dois técnicos e 20 estudantes de graduação que desenvolvem pesquisas na Floresta Nacional do Tapajós. O núcleo possui parcerias com o ICMBIO/Santarém, Cooperativa Mista da Flona Tapajós (COMFLONA), EMBRAPA e INPA.
As primeiras atividades do Núcleo do Oeste do Pará estão sendo desenvolvidas no contexto do projeto “Diagnóstico e Conservação da Biodiversidade em áreas naturais e manejadas da Floresta Nacional do Tapajós, área de influência da BR-163, estado do Pará”, o qual está associado à Rede de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental. Os estudos são financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo projeto Cenários para a Amazônia (FINEP/CNPq).
PPBio - O Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) é gerado no âmbito da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), a partir de demandas oriundas da comunidade científica e da sociedade brasileira. Criado em 2004, o PPBio tem a missão de desenvolver uma estratégia de investimento em C&T que priorize e integre competências em pesquisa e transferência de conhecimento em biodiversidade, gerando, integrando e disseminando informações que possam ser utilizadas para diferentes finalidades.
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