quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Português desaparecido estaria tirando ‘férias do casamento’

Delfim Venâncio Pinto Foto: Reprodução
Delfim Venâncio PintoFérias de seu casamento. Foi desse modo que o português Delfim Venâncio Pinto, de 54 anos, justificou sua estadia de uma semana no Vila Azul Praia Hotel, no bairro Meireles, em Fortaleza. A confissão foi feita a funcionários do estabelecimento. Enquanto aproveitava a capital cearense, a família de Delfim o procurava no Rio com o auxílio da polícia.
Mas, o desejo do português de sair do hotel três estrelas para se hospedar num estabelecimento mais luxuoso acabou confirmando a sua localização. No domingo, Delfim foi até o Hotel Luzeiros, na orla de Fortaleza. Ele requisitou um quarto cinco estrelas, porém o hotel informou que não havia um disponível. O português acabou, então, discutindo com funcionários do hotel e chegou a dizer que estava sofrendo preconceito por causa de seus trajes. Ele precisou ser contido por um segurança.
No mesmo dia, Delfim, que estaria alcoolizado, havia se desentendido com um taxista. O caso foi parar na delegacia, onde o português disse ter sido agredido com um soco no rosto pelo motorista.
Segundo um funcionário do Vila Azul, Delfim chegou ao hotel sem fazer reserva. Ele teria ficado sozinho no estabelecimento e seu comportamento não chamou a atenção.
- Era um hóspede com um comportamento tranquilo e normal. Era muito educado e sempre dava ‘bom dia’ e ‘boa tarde’ para os funcionários - disse.
Na segunda-feira, ciente de que fora localizado por policiais do Rio, o português deixou o Vila Azul. Por volta de 13h30m, ele pegou um táxi e seguiu em direção ao aeroporto. Seu destino, no momento, é desconhecido.
- Para a Delegacia de Proteção ao Turista e para a Polícia Civil do Ceará o caso está encerrado. O que era importante para nós era saber se ele estava bem. Foi uma escolha dele sair sem falar com a família, mas ele estava aqui livre e bem - disse a delegada Adriana Arruda, da Delegacia de Proteção ao Turista de Fortaleza.
A delegada Adriana Belém, da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), também entende que não houve qualquer crime. Ainda sim, ela quer que Delfim preste esclarecimentos, pois seu desaparecimento mobilizou a polícia.
O português saiu de casa, no dia 27 de setembro, para receber R$ 70 mil pela venda de equipamentos comerciais, de um ponto que ele explorava no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. O carro de Delfim foi encontrado perto do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, trancado. A família registrou o desaparecimento temendo que ele tivesse sido vítima de algum crime.

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