Tese de Megg Rayara de Oliveira foi baseada na própria trajetória de vida e de outros quatro professores negros homossexuais.
ntes Marco de Oliveira. Agora, Megg Rayara Gomes de Oliveira. Antes, uma vida marcada por preconceito e incompreensão. Agora, o orgulho de ser a primeira travesti negra conquistar o título de doutora na Universidade Federal do Paraná (UFPR) - maior instituição de ensino do estado.
A paranaense de Cianorte, no norte do estado, é professora substituta de Didática na UFPR desde o início deste ano letivo, e obteve o título com a tese “O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação”, no dia 30 de março. O estudo, explica Megg, foi baseado na sua própria trajetória de vida e na de outros quatro professores negros homossexuais. “Minha pesquisa nasceu de uma inquietação pessoal, compartilhada por vários sujeitos que, assim como eu, se movem em busca de ocupação de espaços, seja na escola, no movimento social, e/ou na ação intelectual”, contou.
"Eu fico muito emocionada porque é difícil colocar o adjetivo de doutora, um título de doutora, antes do meu nome. Eu ainda estou absorvendo isso. Porque parecia que era uma história que não era minha porque depois de tudo que eu enfrentei nessa vida, vivenciar um momento tão potente de uma aceitação tão grande, de uma felicidade tão grande, parecia que nem era comigo", desabafou.
Megg contou que descobriu a sua feminilidade ainda quando criança e que, desde então, luta contra o preconceito.
"Eu não sabia como me classificar. Eu não sabia como me definir. Eu só sabia que eu não era um menino. O que definia a minha feminilidade, era o cabelo comprido. Eu tentava deixar crescer, mas a minha mãe não deixava. Então, eu amarrava uma toalha de banho na cabeça e simulava uma peruca. Eu brincava na rua e no quintal de casa com minha peruca improvisada e nunca tive problemas com as outras crianças".
ntes Marco de Oliveira. Agora, Megg Rayara Gomes de Oliveira. Antes, uma vida marcada por preconceito e incompreensão. Agora, o orgulho de ser a primeira travesti negra conquistar o título de doutora na Universidade Federal do Paraná (UFPR) - maior instituição de ensino do estado.
A paranaense de Cianorte, no norte do estado, é professora substituta de Didática na UFPR desde o início deste ano letivo, e obteve o título com a tese “O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação”, no dia 30 de março. O estudo, explica Megg, foi baseado na sua própria trajetória de vida e na de outros quatro professores negros homossexuais. “Minha pesquisa nasceu de uma inquietação pessoal, compartilhada por vários sujeitos que, assim como eu, se movem em busca de ocupação de espaços, seja na escola, no movimento social, e/ou na ação intelectual”, contou.
"Eu fico muito emocionada porque é difícil colocar o adjetivo de doutora, um título de doutora, antes do meu nome. Eu ainda estou absorvendo isso. Porque parecia que era uma história que não era minha porque depois de tudo que eu enfrentei nessa vida, vivenciar um momento tão potente de uma aceitação tão grande, de uma felicidade tão grande, parecia que nem era comigo", desabafou.
Megg contou que descobriu a sua feminilidade ainda quando criança e que, desde então, luta contra o preconceito.
"Eu não sabia como me classificar. Eu não sabia como me definir. Eu só sabia que eu não era um menino. O que definia a minha feminilidade, era o cabelo comprido. Eu tentava deixar crescer, mas a minha mãe não deixava. Então, eu amarrava uma toalha de banho na cabeça e simulava uma peruca. Eu brincava na rua e no quintal de casa com minha peruca improvisada e nunca tive problemas com as outras crianças".
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