O portal Ver-o-Fato, por meio de seu advogado, ingressou ontem, 25, com pedido de abertura de inquérito, na Delegacia de Crimes Virtuais, para apurar os ataques de hackeres que tiraram o portal do ar por dois dias seguidos, causando prejuízos financeiros e impedindo o acesso dos internautas ao conteúdo produzido por nossos jornalistas e colaboradores.
. O pedido, assinado pelo advogado Bruno Florenzano Reis, também visa descobrir quem está por trás dos ataques, remunerando os criminosos. A Polícia Federal também será acionada para apurar a ação criminosa.
O advogado narra na denúncia que o Ver-o-Fato foi vítima de “invasão hacker”, no dia 23 do corrente mês, após ter veiculado em seu portal na Internet intitulada “as conversas sigilosas entre o governador do Pará e empresário preso pela PF”, onde afirmava, dentre outros fatos, que outras matérias de conteúdo complementar seriam veiculadas no mesmo portal de notícias.
Bruno Reis sustenta na comunicação à polícia que a invasão ilícita fez com os hackeres “tomassem conta do portal, não permitindo acesso às notícias, nem veiculação de novos conteúdos”, acrescentando que isso é de “elevada gravidade, merecendo severa e profunda apuração das autoridades policiais”.
Segundo ele, “a liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia e uma garantia constitucional ao desenvolvimento social”.
Outra providência do Ver-o-Fato, a ser solicitada pelo advogado ao procurador-geral de Justiça e chefe do MP do Pará, Cézar Mattar, será a designação de um promotor para apurar o caso e investigar quem estaria financiando os ataques.
Especialistas em tecnologia da informação disseram ao Ver-o-Fato que os ataques ao portal foram pesados e comandados por robôs, mas quem os programa para essas ações criminosas costuma cobrar do cliente valores diários entre R$ 7 mil e 15 mil”, no mínimo.
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