Há algo de podre na
administração do núcleo regional da Secretaria de Estado de Segurança
Pública (Sespa), em Santarém, no oeste do Pará.
E essa podridão começou a feder quando o Ministério Público Estadual (MPE), ajuizou uma ação civil pública
(ACP) contra a Eliane Caldas Miranda, ex-diretora do órgão; Claudia de
Lima Conceição, à época diretora do departamento
administrativo/financeiro; Anderson Silva Sousa, Francisca Diacui
Granjeiro Rodrigues, Daiane de Aguiar Neres, Regiana Lopes Fernandes e
Dyego Manso da Silva.
Os ex-servidores do órgão ganhavam salários sem comparecer ao trabalho, segundo a ação do MP.
Os ex-servidores do órgão ganhavam salários sem comparecer ao trabalho, segundo a ação do MP.
Na manhã desta sexta-feira (21), os promotores de Justiça, Maria
Raimunda da Silva Tavares, da Promotoria de Direitos Constitucionais e
Patrimônio Público, e Arnaldo César, do Grupo de Atuação Especial de
Combate a Organizações Criminosas (Graeco), estiveram novamente na sede
da Sespa no município.
Os promotores
cumpriram um mandado de busca e apreensão de documentos e processos da
gestão de Eliana Miranda e CIA. A documentação será minuciosamente
analisada pelo MP, que suspeita de possíveis irregularidades naquele
órgão, comandado por apadrinhados políticos, ligados a políticos em
Santarém.
O juiz João Ronaldo, titular da 6ª Vara Criminal, autorizou a ação do MP.
O juiz João Ronaldo, titular da 6ª Vara Criminal, autorizou a ação do MP.
A sujeira virá à tona e os gatunos e seres nocivos ao dinheiro público sofrerão o peso da lei.
Assim se espera.
por M.Santos.
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