"Após intensa movimentação no local, Semma solicitou verificação da água.Lugar foi descoberto no bairro Amparo e divulgado nas redes sociais".
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Lagoa fica localizada no bairro Amparo. Semma diz que água é acumulada da chuva (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)
Uma lugar denominado de 'Lagoa Azul', descobertno nos últimos dias, no bairro Amaparo, em Santarém,
oeste do Pará, terá água analisada por pesqusiadores da Universidade
Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A coleta do material será realizada
nesta segunda-feira (21). O procedimento foi solicitado pela Secretaria
Municipal de Meio Ambiente (Semma) após a intensa movimentação no local
depois das divulgações nas redes sociais
A descoberta da lagoa atraiu muitos curiosos e visitantes por causa da
tonalidade azul esverdeada da água. Em dias de calor, o lugar está sendo
alternativa para quem busca se refrescar e ao mesmo tempo se divertir.
De acordo com a Semma, enquanto não for concluído o laudo que apontará
se a água é adequada para banho, o órgão recomenda que o lugar não seja
utilizado. “Não é uma área destinada para fins recreativos porque foi
instalada uma atividade para retirada de minérios. Parece que é apenas
um acúmulo de água devido o período chuvoso em que ainda estamos. Assim
que diminuir o índice de chuvas, essa água deve baixar”, alertou a
gestora ambiental da Semma, Sabrina Lima.
Segundo proprietário, terreno é utilizado para
retirada de argila (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)
retirada de argila (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)
Uma adolescente, que afirma ter sido uma das primeiras a visitar o
local, compartilhou a foto do lugar na internet. “A gente descobriu e
achou bacana e então fomos espalhando pelas redes sociais, mas temos um
pouco de medo de a água ser contaminada”, conta a estudante, Talita
Reis.
O filho do proprietário do terreno, José Airton Sousa, explica que a
entrada de pessoas não está autorizada no local deve ser obedecida a
placa que informa ‘Área de risco. Não entre sem permissão’. Segundo ele,
no local é realizada a extração de argila e nunca existiu fonte de água
no terreno. “Não permitimos entrada porque é uma área restrita, a não
ser as pessoas que venham com caçamba pegar material para fins de
olaria”, esclarece.
O resultado deve ser divulgado em seis dias.
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