
O telefone e o tablet do pastor nunca foram encontrados pelos policiais e nem entregues à DH por Flordelis ou qualquer um de seus familiares. A DH ainda tenta desvendar o que aconteceu com o celular e por quem ele foi utilizado. Dois filhos da deputada federal - Lucas dos Santos e Flávio dos Santos - são réus pela morte de Anderson. Os celulares que eram usados antes do crime por Flordelis e Flávio também nunca foram localizados pelos agentes. Em setembro, a DH apreendeu um telefone adquirido pela deputada após o assassinato.
Em seu segundo depoimento à polícia, no dia 24 de junho, Flordelis afirmou que não viu o celular do marido após o crime e não sabia onde o aparelho estava. No primeiro depoimento, oito dias antes, ela havia falado à polícia que o telefone estava em casa e seria entregue na delegacia posteriormente.
No entanto, os depoimentos de dois filhos de Flordelis- Luan e Misael - contradizem a versão da deputada. Eles relataram à polícia que o celular de Anderson ficou com o motorista de Flordelis, Márcio Buba, após o crime. Luan disse que viu quando o funcionário chegou na casa da família com o telefone, e um de seus irmãos, Adriano, ficou com o aparelho. Segundo ele, Flordelis estava presente e pediu que Adriano apagasse “aquilo que tá lá”.
A DH também já sabe que um dos filhos de Flordelis usou o aparelho do pai após o crime. Em grupos dos quais Anderson fazia parte, o rapaz, que não se identificou, avisou sobre a morte do pai.
Nesta segunda-feira, a morte de Anderson completa seis meses. Em suas redes sociais, Flordelis, que é investigada por envolvimento na morte de Anderson, postou um vídeo em homenagem ao marido. “Seis meses sem você aqui. Minha dor não me permite escrever muito hoje, mas esse vídeo fala tudo. Ah! Que falta você me faz, meu amor!”, escreveu ela, no texto da postagem.
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