Pesquisa ouviu 2.030 pessoas nos dias 20 e 21 de janeiro; margem de erro é de 2% para mais ou para menos. Instituto também perguntou sobre a atuação de governadores e do Ministério da Saúde.
De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro não tem culpa nenhuma pelas quase 220 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil.
Em resumo:
47% consideram que Bolsonaro não tem culpa nenhuma (em dezembro, índice era de 52%)
39% consideram que Bolsonaro é um dos culpados, mas não o principal (em dezembro, índice era de 38%)
11% consideram que Bolsonaro é o principal culpado (em dezembro, índice era de 8%)
2% não sabem responder (mesmo índice de dezembro)
Atuação dos governadores
O Datafolha também perguntou sobre o desempenho dos governadores na pandemia. Segundo a pesquisa:
42% consideram ótimo ou bom o desempenho dos governadores (dezembro: 41%; junho: 44%; maio: 50%; 17 de abril: 54%; início de abril: 58%; março: 54%)
30% consideram regular (dezembro: 28%; junho: 26%; maio: 24%; 17 de abril: 24%; início de abril: 23%; março: 28%)
26% consideram ruim ou péssimo (dezembro: 30%; junho: 29%; maio: 25%; 17 de abril: 20%; início de abril: 16%; março: 16%)
Doria x Bolsonaro
Para 46% dos entrevistados, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez mais no enfrentamento à pandemia da Covid-19 que o presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o levantamento, 28% dos entrevistados disseram que o presidente da República se empenhou mais no enfrentamento à Covid-19 do que o tucano.
Em resumo:
Doria fez mais na pandemia: 46%
Bolsonaro fez mais na pandemia: 28%
Não souberam responder quem fez mais: 13%
Nenhum dos dois: 11%
Atuação do Ministério da Saúde
O levantamento também apontou que 35% dos entrevistados aprovam o desempenho do Ministério da Saúde, enquanto 30% reprovam a atuação da pasta em meio à pandemia da Covid-19.
De acordo com o instituto, o pico de aprovação da pasta foi registrado em abril de 2020, ainda na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. À época, 76% dos entrevistados consideravam o desempenho do Ministério da Saúde ótimo e bom.
Os índices começaram a cair após a saída de Mandetta, seguiram diminuindo durante o período de Nelson Teich à frente da pasta até chegar ao patamar atual. Desde a saída de Teich, em maio do ano passado, o ministério é chefiado pelo general de Exército Eduardo Pazuello.
Veja os percentuais e a evolução:
35% consideram ótimo ou bom (dezembro: 35%; agosto: 37%; junho: 33%; maio: 45%; 27 de abril: 55%; 3 de abril: 76%; março: 55%)
34% consideram regular (dezembro: 36%; agosto: 30%; junho: 31%; maio: 32%; 27 de abril: 26%; 3 de abril: 18%; março: 31%)
30% consideram ruim ou péssimo (dezembro: 27%; agosto: 31%; junho: 34%; maio: 21%; 27 de abril: 13%; 3 de abril: 5%; março: 12%).
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