Suspeita de assassinar mulher e deixar homem ferido em Altamira é presa pela polícia

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar resultou na prisão de Joice Lima Braga, conhecida como “Lírios”, e Carlos Eduardo dos Santos, vulgo “Charada”, em Altamira. 

A ação envolveu policiais civis da Seccional de Altamira e do Núcleo de Apoio à Investigação, além de militares da 4ª Companhia Independente de Missões Especiais e do 16º Batalhão de Polícia Militar.

Durante a operação, foi abordada uma motocicleta Honda Biz azul, que estava em posse dos suspeitos. 

No baú do veículo, os policiais encontraram um revólver calibre .38 com seis munições intactas, cerca de 51 gramas de substância semelhante a cocaína, além de um capacete e uma jaqueta. 

Joice confessou que a arma seria entregue a Carlos Eduardo, o que levou à prisão de ambos por porte ilegal de arma de fogo.

Carlos Eduardo, durante interrogatório, revelou ter fugido do sistema prisional e indicou o local onde estava abrigado. 

A polícia seguiu até o endereço e, além de encontrar drogas, apreendeu uma motocicleta roubada. 

No local, um terceiro suspeito, identificado como Maicon Dheimison Rodrigues, conhecido como “FN” ou “Monstrão”, fugiu ao perceber a chegada dos agentes de segurança. 

No entanto, na residência de Maicon, foram apreendidos mais entorpecentes, papel de seda e a motocicleta roubada.

Joice detalhou, em depoimento, que havia cometido um homicídio na noite anterior, tendo como vítima Jaciara Severino da Silva, de 25 anos. 

Na ação criminosa, ela também baleou o irmão de criação de Jaciara, Weverson Pereira da Silva. 

O crime ocorreu por volta das 22h da última terça-feira (18/2), no bairro Santa Benedita. 

Weverson Pereira foi atingido por um tiro no abdômen e segue internado em estado estável.

Segundo a polícia, Joice afirmou que queimou as roupas usadas no crime, mas manteve o capacete, que foi apreendido pela equipe policial.
As investigações continuam, e a polícia segue em busca de Maicon Dheimison, que permanece foragido.
Por Wilson Soares / A Voz do Xingu