quinta-feira, 13 de março de 2025

Justiça converte em preventiva prisão de empresário suspeito de dar suporte a assassino de dono de oficina em Monte Alegre

O Empresário teria dado suporte ao executor do homicídio de Romário Rodrigues Fernandes, fornecendo abrigo e facilitando a fuga após a prática criminosa.

Crime foi cometido na frente da oficina que fica localizada na saída de Monte Alegre - Foto : Redes Sociais / Reprodução

O Juiz Vilmar Durval Macêdo Júnior, da Vara Única de Monte Alegre, oeste do Pará, converteu em preventiva a prisão em flagrante de um empresário do ramo de calçados, suspeito de dar suporte logístico para o assassino de Romário Rodrigues Fernandes, de 31 anos, que era proprietário de oficina mecânica localizada na saída do município.
Romário Rodrigues foi executado por disparos de arma de fogo na área do estacionamento da oficina.
O executor fugiu do local usando uma motocicleta, que de acordo com as investigações, pertence ao empresário Antônio Alves de André.
Conforme as investigações realizadas pela Polícia Civil de Monte Alegre, o crime que vitimou Romário Rodrigues foi cuidadosamente planejado, contando com apoio logístico e a participação ativa do empresário.
Ele teria dado suporte ao executor do homicídio, fornecendo abrigo e facilitando sua fuga após a prática criminosa.
De acordo com a polícia, a motocicleta que é de propriedade do empresário Antônio Alves de André, estava na residência dele, reforçando seu envolvimento direto com a execução do crime de homicídio. 
Além disso, o empresário teria se recusado a fornecer as imagens da câmera de segurança de sua residência, alegando que os equipamentos estavam inoperantes. Porém, a Polícia Civil descobriu, posteriormente, que as câmeras foram desligadas, com a intenção de ocultar provas.
Ainda de acordo com a polícia, o empresário prestou versões contraditórias em seus depoimentos, afirmando inicialmente que emprestou a motocicleta a pedido de Gilson, enquanto Gilson declarou que o pedido partiu de outro investigado, identificado como Paulo César.
A Vítima Romário Rodrigues Fernandes - Foto : Redes Sociais
/ Reprodução
Todas as informações levantadas pela Polícia Civil no curso das investigações, que apontam o envolvimento do empresário no crime, foram levadas em consideração pelo juiz para a conversão da prisão em flagrante em preventiva.
“A reiteração criminosa não pode ser descartada, pois Antônio tentou dissimular sua participação, ocultando provas e mentindo para a polícia.
Ao permanecer em silêncio por longo período e só recentemente reconhecer fotograficamente os demais envolvidos, demonstrou intenção de dificultar as investigações. 
Ademais, o custodiado recebeu quatro pessoas desconhecidas em sua residência, conduta atípica que sugere tentativa de ocultar provas ou conluio com outros envolvidos.
Diante dos elementos apurados e da manifesta necessidade de garantia da ordem pública, bem como da conveniência da instrução criminal, torna-se imperiosa a conversão da prisão em flagrante de Antônio Alves de André em prisão preventiva”, observou o juiz Vilmar Durval Macêdo Júnior.
À esposa do empresário, que também tinha sido presa, foi concedida a liberdade provisória, sem fiança, mediante o cumprimento de medidas cautelares:
1) Obrigação de manter o endereço atualizado perante o juízo;
2) o comparecimento mensal ao Juízo para informar e justificar suas atividades;
3) proibição de frequentar bares, boates e congêneres;
4) a proibição de ausentar-se da Comarca, sem autorização do juízo, por mais de 30 (trinta) dias;
5) proibição de mudar de endereço sem previa comunicação ao juízo;
6) recolhimento domiciliar noturno após às 22 horas; VII) proibição de vir a cometer qualquer outro tipo de ilícito, sob pena de descumprindo as medidas, ser revogada a liberdade provisória.
Fonte :  g1 Santarém e Região — PA

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