No domingo(9), Josefa Lima de Sousa, 65 anos, foi presa suspeita de matar um homem em situação de rua, de 60, e comer parte do coração e o pênis dele.
Ela confessou o crime à Polícia Civil.
Em depoimento, a mulher disse que matou Celso Marques Ferreira com “a força do pensamento”.
O companheiro dela, de 41, também foi detido. A corporação investiga o caso em Peruíbe, no litoral de São Paulo.
O corpo da vítima foi encontrado com diversos ferimentos de arma branca no pescoço, na caixa torácica e nas partes íntimas na Rua Antônio Siqueira, no bairro Beira Mar.Ao lado do cadáver, havia uma placa com as palavras: “Estuprador pega gringa”.Conhecida pelos apelidos de ‘Gringa’ e ‘Cigana’, Josefa confessou o crime no depoimento à polícia.
Ela acusou Celso de estuprar crianças, mas não citou as supostas vítimas dele.
Conforme registrado em boletim de ocorrência, a mulher vive em situação de rua e também disse usar drogas e bebida alcóolica.
No depoimento, ela alegou para os policiais que matou a vítima “com a força do pensamento”.
Josefa afirmou que tirou e comeu o coração e o pênis do idoso.
A mulher disse que agiu sozinha durante a madrugada de sexta-feira (7).
Apesar disso, o companheiro dela, Robson Aparecido De Oliveira, de 41 anos, também foi considerado suspeito e acabou preso (veja abaixo).
O casal foi acusado por outros moradores em situação de rua de matar a vítima com ajuda de outro homem, supostamente conhecido pelo apelido de ‘Negão’.
Prisão
A investigação, conduzida pelo delegado Ricardo Wagner Zaitune e pelo chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono terminou com a prisão em flagrante de Josefa e Robson pelo crime de homicídio qualificado pelo meio cruel.
De acordo com a equipe policial, houve indícios suficientes de que Josefa participou do crime, pois além da confissão, foi apurado que ela tinha conflitos com a vítima.
Apesar de não ter confessado a participação, a polícia considerou que Robson deveria ser preso porque teria ameaçado Celso recentemente e, segundo a investigação, Josefa não conseguiria praticar o assassinato sozinha.
Os outros moradores em situação de rua foram qualificados como investigados pelo crime.
Fonte: g1 SP
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