O outro suspeito, identificado apenas como “Loirinho”, já havia sido detido durante a manhã, também nas redondezas
A Polícia Civil do Amazonas deteve dois homens suspeitos de envolvimento na morte do psicólogo e professor universitário Manoel Guedes Brandão Neto, de 42 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira (21) nos fundos do antigo prédio da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro da capital amazonense.
Um dos suspeitos, Adenilson Medeiros, de 18 anos, conhecido como “Bisteca”, foi preso à noite por policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), nas proximidades da Avenida Lourenço Braga com Avenida Duque de Caxias, a poucos metros do local onde o corpo da vítima foi localizado.
Adenilson foi contido por populares, que tentaram linchá-lo antes da chegada da polícia.
O outro suspeito, identificado apenas como “Loirinho”, já havia sido detido durante a manhã, também nas redondezas.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), Manoel foi vítima de espancamento e estrangulamento, e teve celular e tênis roubados. O corpo foi encontrado seminu, com as calças abaixadas e as partes íntimas expostas, levantando a suspeita de possível violência sexual, o que ainda está sendo investigado pelas autoridades.
Catarine Silva, irmã do professor, disse em entrevista que já havia visto Adenilson circulando pelo local antes de sua prisão.
“O principal suspeito é esse tal de Bisteca. Foi ele quem me disse onde meu irmão estava.
Ele e o outro, o ‘Loirinho’, ficaram o tempo todo rondando o local do crime”, afirmou, bastante emocionada.Ela relatou ainda que o último contato com Manoel ocorreu por volta das 6h30 da manhã de domingo (20), pouco após ele deixar uma festa junina.
“Falei com ele pela última vez e pedi que voltasse pra casa.
Ele disse que estava bem.
Depois disso, o celular ficou desligado direto”, contou.
Os dois suspeitos foram conduzidos à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde prestaram depoimento. Segundo informações repassadas pela família à imprensa, os dois negaram envolvimento no crime e tentaram jogar a responsabilidade um no outro.
A Polícia Civil apura se o crime se trata de um latrocínio (roubo seguido de morte), crime com motivação homofóbica, ou se há outra motivação envolvida.
“Todas as linhas de investigação estão sendo consideradas”, disse um agente da DEHS sob condição de anonimato.
Fonte : Portal Tucumã
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