O Presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini (foto em destaque), foi alvo de busca e apreensão na nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (13/11) que investiga o esquema bilionário de descontos indevidos contra aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelado pelo Metrópoles.

Advogado, Pomini é ligado ao PSB e aliado do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, que foi quem lhe indicou ao cargo no Porto de Santos, no litoral paulista, quando era ministro dos Portos e Aeroportos no governo Lula (PT).
Preso nesta quinta, o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto era filiado ao PSB antes de ir para o PDT.
Ainda não há detalhes sobre o envolvimento de Pomini no esquema. A decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal(STF), que autorizou a operação desta quinta-feira está sob sigilo. Ao todo, dez pessoas foram presas e 63 mandados de busca e apreensão cumpridos.
Ao Metrópoles, Pomini afirmou que não tem “qualquer relação com o INSS”.
“Eventual menção ao meu nome poderá ser decorrente do exercício regular da advocacia, seja em favor de pessoa física ou jurídica atendida pelo nosso escritório.
Por fim, esclareço ainda que não tive acesso aos autos e, por isso, desconheço integralmente o teor das investigações”, disse.
Deflagrada nesta quinta-feira (13/11), a nova fase da Operação Sem Desconto levou à prisão do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, do ex-procurador-geral do INSS Virgilio de Oliveira Filho, e da esposa dele, e o ex-diretor de Beneficios André Fidelis.
O ex-ministro da Previdência no governo de Jair Bolsonaro (PL) e ex-presidente do INSS José Carlos Oliveira também foi alvo de buscas e apreensões nesta quinta.
A ele foi imposto o uso de tornozeleira eletrônica.
Fonte : Metrópoles
Por Redação Blog do Xarope , Victor Palheta
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