terça-feira, 4 de novembro de 2025

POLÍCIA NEGA QUE JAPINHA DO CV MORREU DURANTE MEGAOPERAÇÃO NO RIO

A Polícia Civil do Rio de Janeiro negou que uma mulher identificada como Penélope, conhecida como Musa do Crime ou Japinha do CV (Comando Vermelho), foi morta durante a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28.
O que aconteceu
Nenhuma mulher morreu durante a operação, segundo as forças de segurança. 
Em nota divulgada hoje, a corporação declarou que em nenhum momento a assessoria de comunicação confirmou a morte da Japinha do CV. 
Apesar disso, fontes da polícia chegaram a afirmar que Penélope estava entre os 121 mortos.
Policiais durante operação na favela Vila Cruzeiro
No Complexo da Penha , no Rio 
Imagem : Mauro Pimentel / AFP
Imagem de pessoa morta circulou nas redes sociais. 
O registro mostra um corpo no chão com trajes de combate e com o rosto esfacelado.
Polícia nega que corpo fotografado seja dela. 
Assessoria de comunicação afirmou hoje que a foto que circulou nas redes sociais era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. 
O homem tinha histórico criminal na Bahia, e havia dois mandados de prisão contra ele ativos
Polícia não confirma se há uma investigação contra a suspeita. 
Com apelidos e nomes atribuídos a ela, o UOL não encontrou denúncia ou mandados de prisão contra ela.
Perfil nas redes sociais rendeu o apelido Musa do Crime. 
Penélope costumava publicar vídeos em que aparecia cantando e fotos ostentando armas e vestindo roupas camufladas.
Contas falsas foram criadas usando o nome e as fotos de Penélope. Os perfis se passam pela jovem e acumulam seguidores, prometem transmissões ao vivo ao atingir determinado número de seguidores e chegam a exibir propagandas de jogos de apostas.
Operação mais letal do país
Imagem Compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos
Santos ,22, Natural da Bahia Imagem : Reprodução
A operação deixou 121 mortos, sendo quatro policiais. 
Do total de suspeitos mortos, 43 possuíam mandados de prisão pendentes. 
O número de mortos ultrapassa o massacre do Carandiru, em São Paulo, em 1992, quando 111 detentos foram mortos.
Além disso, 97 alvos apresentavam relevante histórico criminal, informou a polícia. 
Dos 17 que não apresentaram histórico criminal, 12 apresentaram "indícios de participação no tráfico em suas redes sociais".
Polícia disse que 62 suspeitos mortos eram de outros estados. São 19 do Pará; 12 da Bahia; 9 do Amazonas; 9 de Goiás; 4 do Ceará; 3 do Espírito Santo; 2 da Paraíba; 1 do Maranhão; 1 do Mato Grosso; 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal.
Ao menos nove pessoas ficaram feridas. 
São três moradores e seis policiais —quatro civis e dois militares.
Os nomes dos 115 mortos divulgados pela Polícia Civil são:
ADAILTON BRUNO SCHMITZ DA SILVA
ADAN PABLO ALVES DE OLIVEIRA
ALEILSON DA CUNHA LUZ JUNIOR
ALESSANDRO ALVES DE SOUZA
ALESSANDRO ALVES SILVA
ALESSANDRO MARTINS MOREIRA DE OLIVEIRA
ANDERSON DA SILVA SEVERO
ANDRÉ LUIZ FERREIRA MENDES JUNIOR
ARLEN JOÃO DE ALMEIDA
BRENDON CÉSAR DA SILVA SOUZA
BRUNO ALMEIDA DE OLIVEIRA
BRUNO CORREA DA COSTA
BRUNO DOS SANTOS RAIMUNDO
CARLOS EDUARDO SANTOS FELÍCIO
CARLOS HENRIQUE CASTRO SOARES DA SILVA
CAUÃN FERNANDES DO CARMO SOARES
CÉLIO GUIMARÃES JÚNIOR
CLEIDESON SILVA DA CUNHA
CLEITON CESA
Fonte : UOL Notícias
Por Redação Blog do Xarope

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