O Desembargador paranaense Luís César de Paula Espíndola, contumaz na prática de assédio moral e sexual desde a década de 1980 contra servidoras do Tribunal de Justiça do Paraná, finalmente virou alvo de Processo Administrativo Disciplinar, por decisão unânime do plenário do Conselho Nacional de Justiça, nesta terça (14).
O CNJ também manteve o afastamento cautelar dele por condutas incompatíveis com o exercício jurisdicional e profissional.
No julgamento da Reclamação Disciplinar 0003915-47.2024.2.00.0000, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, relatou testemunhos das vítimas de assédio moral e importunação sexual coletados durante a inspeção da Corregedoria no TJPR.