Polícia acredita que sequestradores desconfiaram do monitoramento da polícia e abandonaram o pedido de resgate.
Iago Cunha, 23 anos, vítima de sequestro
Santarém - A Polícia Civil investiga o caso do sequestro de um jovem de 23 anos ocorrido em Santarém na semana passada.
O
rapaz teria conseguido fugir do cativeiro horas depois sem que nenhum
valor fosse pago pelo resgate, graças a um descuido dos sequestradores.
Iago
Cunha, de 23 anos, filho de um empresário do ramo de farmácias, saiu do
sequestro apenas com algumas marcas nos punhos. Segundo a polícia, a
vítima informou que viu dois homens na ação. Ele conseguiu fugir após
descuido dos criminosos.
“Os
sequestradores acabaram se descuidando, ele [vítima] acabou escapando e
se dirigindo até sua residência. A vítima nos informou que não
visualizou nenhuma arma de fogo, apenas arma branca”, explicou o
superintendente de Polícia Civil do Baixo Amazonas, Gilberto Aguiar.
O sequestro aconteceu na tarde de quinta-feira (3). Alguns contatos foram feitos com a família logo em seguida.
O
último contato feito pelos sequestradores foi por volta de 23 horas
daquele dia. Foi neste momento que o carro da vítima, que estava sendo
utilizado pelos sequestradores, foi encontrado no bairro Diamantino,
próximo à casa utilizada como cativeiro.
“Inicialmente, os
sequestradores fizeram de três a quatro contatos. Vínhamos monitorando
toda essa situação. Acreditamos que, no último contato em que estava
sendo acertada a entrega do valor pedido como resgate, onde policiais
militares e civis conseguiram encontrar o veículo em que a vítima teria
sido sequestrada, eles [sequestradores] imaginaram que estavam sendo
monitorados e, por essa razão, acabaram abandonando a intenção de dar
continuidade ao pedido de resgate porque, a partir desse momento não
tivemos nenhum contato”, afirmou o delegado.
A casa no bairro Diamantino havia sido alugada para os sequestradores. Nem o dono e nem a vizinhança desconfiaram de nada.
Casa localizada no bairro Diamantino, alugada pelos sequestradores para servir de cativeiro (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
A
investigação está correndo toda pela superintendência de Polícia Civil
do Baixo Amazonas, com apoio de policiais de Belém. Até o momento,
ninguém foi preso.
“Acreditamos que algumas provas foram plantadas ali para atrapalhar o trabalho da polícia, mas já tínhamos algumas informações e aquelas provas que a gente acredita que tenham sido plantadas serão descartadas, mas todo o material colhido ali pela perícia técnica será analisada pela equipe do delegado Silvio Birro. (...) As investigações dão conta de que a polícia já está próxima de identificar a autoria”, finalizou Gilberto Aguiar.
Redação Notapajos com informações de Tatiante Lobato
“Acreditamos que algumas provas foram plantadas ali para atrapalhar o trabalho da polícia, mas já tínhamos algumas informações e aquelas provas que a gente acredita que tenham sido plantadas serão descartadas, mas todo o material colhido ali pela perícia técnica será analisada pela equipe do delegado Silvio Birro. (...) As investigações dão conta de que a polícia já está próxima de identificar a autoria”, finalizou Gilberto Aguiar.
Redação Notapajos com informações de Tatiante Lobato
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